Há 60 anos, o Dia Internacional do Urbanismo foi instituído; monte sua biblioteca
da Livraria da Folha
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| O símbolo do urbanismo representa os elementos essenciais à vida, como o sol (em amarelo), a vegetação (em verde) e o ar (em azul) |
A data foi declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1949 e é celebrada desde então em cerca de 30 países. Carlos María della Paolera, à época, diretor do Instituto de Urbanismo da Universidade de Buenos Aires (UBA) e diretor técnico do Plano de Urbanização, foi o criador do Dia Mundial do Urbanismo, em manifesto intitulado "En Simbolo del Urbanismo" ("O Símbolo do Urbanismo"), redigido em 1934. Paolera também desenhou o símbolo que representa a trilogia dos elementos naturais essenciais à vida, como o sol (em amarelo), a vegetação (em verde) e o ar (em azul). Nota-se, assim, a junção e o equilíbrio entre os meios natural e antrópico.
Em 1933, a Carta de Atenas foi elaborada durante o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), que ocorreu na capital grega. Liderado pelo arquiteto francês Le Corbusier, o evento reuniu um conjunto de princípios do urbanismo que deveriam ser aplicados em várias partes do mundo. Dentre eles, o descongestionamento do centro das cidades, o aumentos das densidades, dos meios de circulação e das áreas verdes.
Confira abaixo uma seleção de livros sobre urbanismo, realizada pela Livraria da Folha.
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| Le Corbusier diz que é preciso adaptar a cidade à sua época |
"Urbanismo" : Neste volume, Le Corbusier afirma que é necessário adaptar a cidade à sua época reconstituindo-lhe sua nobreza e desenvolvendo sua eficácia.
"Morte e Vida das Grandes Cidades" : O livro explica sobre a organicidade de um bairro e sua função dentro do complexo citadino e sobre os motivos que fazem um bairro permanecer pobre enquanto outros se revitalizam, além de outros temas urbanos.
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| Livro explica a beleza e o caos da cidade e tenta entender o trânsito |
"Folha Explica: São Paulo" : O exemplar percorre da pujança industrial e comercial ao desemprego e miséria, da combinação cosmopolita de culturas ao caos na habitação e no trânsito. Assim, o leitor acompanha a evolução histórica da cidade e como se chegou ao estado atual das coisas.
"San Paolo: Desenhos e Prosa da Cidade" : Em edição bilíngue (português/inglês), os poemas em prosa, do jornalista e artista plástico Vincenzo Scarpellini, revelam a cidade de São Paulo pelo olhar europeu. Cada ilustração é uma pequena obra de arte que apresenta a metrópole de uma forma diferente.
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| Mais de 50 artigos de Guilherme Wisnik publicados na Ilustrada |
"Estado Crítico: À Deriva nas Cidades" : Por meio de 54 artigos, Guilherme Wisnik discute a arquitetura que se pratica no Brasil e a urbanidade contemporânea. O autor discute a habitação coletiva marcada por formas arquitetônicas e urbanísticas, e o conjunto de modos de vida e de produção cultural de sua população.
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| Este polêmico livro foi indicado como finalista do prêmio Jabuti 2009 |
"Nova York Delirante" : A obra foi indicada como finalista do prêmio Jabuti 2009. Num misto de manifesto, história, crítica e celebração da "capital do século 20", o exemplar relata episódios marcantes da formação da cidade de Nova York, como o culto da tecnologia e do artificial, os planos que definiram o traçado regular que conhecemos hoje, a invenção do elevador e a expansão para o alto, a construção de ícones como o Central Park, o Empire State e o Rockefeller Center.
"Reinvente seu Bairro" : O pano de fundo é a análise do Plano Diretor da cidade de São Paulo. A partir dele, o autor, que é arquiteto e urbanista, propõe modos de regular a criação e evolução dos tecidos urbanos de maneira que ele faça parte de uma lógica mais ampla e positiva, ao invés de contribuir para o crescente caos urbano.
