Livraria da Folha

 
02/01/2010 - 10h10

Veja se as previsões de "2010: Uma Odisséia no Espaço" se concretizaram

da Livraria da Folha

Os escritores de ficção científica costumam fazer diversas previsões mirabolantes sobre o futuro da humanidade, algumas que acabam se realizando de fato, talvez décadas ou séculos fora do previsto. Se em 2001 nós ainda não possuíamos, e nem ainda possuímos, uma inteligência artificial como HAL-9000, bases na lua e viagens a Saturno como previsto na obra de Arthur C. Clarke "2001: Uma Odisséia no Espaço", o quanto as apostas da sequência "2010: Uma Odisséia no Espaço (Vol. 2)", escrito em 1982, se concretizaram?

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ALERTA: SE VOCÊ É CONTRA "SPOILER" --TEXTO QUE REVELA FATOS CRUCIAIS DE UMA OBRA --, NÃO SIGA EM FRENTE

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Divulgação
Clássico da ficção científica previa a descoberta de vida em Júpiter
Clássico da ficção científica previa a descoberta de vida em Júpiter

O sistema solar está cheio de vida

Em 2001 os seres humanos se depararam com a irrevogável prova de vida alienígena com o monólito encontrado na lua. Em 2010, no entanto, nós descobrimos que temos vida nativa fora da Terra aqui mesmo no sistema solar. Há uma espécie primitiva feita de gás dentro de Júpiter, planeta que também é gasoso, e formas de vida aquática em sua lua, Europa.

A Guerra fria não terminou

Um fator proeminente do livro, que é realçado ainda mais em sua adaptação para o cinema de 1984, é que não só a Guerra Fria não terminou como o mundo está à beira de um conflito nuclear entre Estados Unidos e Rússia. Além da entrada na corrida espacial da emergente China, que lança uma viagem de ida com o objetivo de colonizar Europa antes das outras potências.

Transcendência

O astronauta David Bowman, protagonista do primeiro livro, aparece em 2010 como uma entidade incorpórea que consegue projetar de Júpiter um avatar de si mesmo até a Terra para conversar com sua mãe e ex-namorada. O livro dá indícios que os misteriosos criadores dos monólitos também são criaturas de energia e até mesmo HAL-9000 se torna uma entidade semelhante.

Nasce uma nova estrela

Ao final da obra, a humanidade passa a conviver com um segundo sol nos céus, batizado de Lúcifer, resultado de uma implosão de Júpiter pela multiplicação de monólitos. Esse evento permite que a vida aquática de Europa se desenvolva, começando a gerar uma civilização própria. Quanto aos humanos, estes são proibidos de voltar ao local e estabelecer contato com os "europeus", recebendo um alerta enviado continuamente à Terra por HAL-9000: "Todos estes mundos são seus, menos Europa. Não tentem pousar aqui."

 
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