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04/01/2010 - 22h17

Entenda o conceito de inconsciente coletivo na psicologia junguiana

da Folha Online

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Volume sintetiza os principais temas da obra de Carl G. Jung
Volume sintetiza os principais temas da obra de Carl G. Jung

Dos primeiros exploradores do inconsciente do século 20, Carl Gustav Jung é certamente um dos principais nomes e uma das maiores influências para a psicanálise.

Após trabalhar com Sigmund Freud, Jung fundou sua própria escola, aceita e praticada por muitos pelo mundo todo. O livro "Jung", parte da coleção "Folha Explica", sintetiza os principais temas de sua obra.

Autor do livro fala sobre Jung; assista ao vídeo

Jung realizou uma autoanálise ousada e criou um corpo teórico inovador. Seus conceitos, tais como inconsciente coletivo e arquétipo, têm se mostrado ferramentas úteis para a compreensão da psique.

Leia abaixo um trecho do livro:

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Os arquétipos formam o inconsciente coletivo. 1 Jung afirma que a criança ao nascer já traz in potentia a capacidade de atualizar esses arquétipos de acordo com suas vivencias no mundo das relações. Ocorre uma interação entre a disposição arquetípica interior da criança e seu contato como o mundo externo. A partir dessa interação, vão se compondo os complexos, que, por sua vez, integram aquilo que se chama inconsciente pessoal.

A divisão entre um inconsciente pessoal e outro coletivo é principalmente didático. Grosso modo, o inconsciente pessoal está relacionado com as questões específicas da vida do indivíduo. Forma-se no embate entre as necessidades coletivas do ser humano, representadas pelos arquétipos, e as necessidades do mundo externo, representadas pelas relações da criança. Os símbolos dos sonhos referentes a essa camada do inconsciente, geralmente, têm um caráter próximo aos acontecimentos do dia-a-dia. Já os símbolos que se referem ao inconsciente coletivo, que emergem na medida em que as situações vividas por um indivíduo nunca são completamente únicas, têm um caráter estranho: monstros mitológicos, naves espaciais, etc.

1. "O inconsciente coletivo é tudo menos um sistema pessoal encapsulado, é objetividade ampla como o mundo e aberta ao mundo. Eu sou o objeto de todos os sujeitos, numa total inversão de minha consciência habitual, em 2que sempre sou sujeito que tem objetos. Lá estou eu na mais direta ligação com o mundo, de forma que facilmente esqueço quem sou na realidade. 'Perdido em si-mesmo' é uma boa expressão para caracterizar esse estado. Este si-mesmo, porém, é o mundo, ou melhor, um mundo, se uma consciência pudesse vê-lo. Por isso, devemos saber quem somos" Obras Completas, vol. IX/1

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"Jung"
Autor: Tito R. de A. Cavalcanti
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 18,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

 
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