Embaixador brasileiro nega "maus-tratos" a escritores no Chile
da Livraria da Folha
O embaixador do Brasil no Chile, Mário Vilalva, negou que os escritores brasileiros que foram surpreendidos pelo terremoto no país tenham recebido tratamento inadequado. "Todos foram bem atendidos", disse Vilalva à Livraria da Folha.
| Tuca Vieira/Folha Imagem |
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| Ana Maria Machado (foto) estava no país para congresso, assim como Lygia Bojunga |
Segundo ele, o grupo de acadêmicos da ABL (Academia Brasileira de Letras) que estava em Santiago para participar do 1º Congresso Ibero-americano de Língua e Literatura Infantil e Juvenil do Chile teve o mesmo tratamento que os outros brasileiros que foram procurar orientações no local.
"Primeiramente, eles foram atendidos por um funcionário da embaixada, mas quando eu soube de quem se tratava, fiz questão de conversar por telefone e tentar ajudá-los da melhor forma possível", contou Vilalva.
Ele ainda ressaltou que após a divulgação da nota à imprensa da Academia informando que os escritores haviam sofrido "maus-tratos", conversou com a secretária geral da ABL Ana Maria Machado.
"Ela, que inclusive já foi minha professora, negou qualquer tipo de falha no atendimento por parte da embaixada", disse Vilalva.
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De acordo com o embaixador, mais de 800 brasileiros já foram atendidos no local.
"Estamos de plantão desde sábado, orientando as pessoas da melhor forma possível, providenciando hospedagem, alimentação e informações para os brasileiros que estão em Santiago do Chile", afirma.
Hoje, a assessoria de imprensa da ABL tratou de superar o caso, informando que "tudo não passou de um mal-entendido", que já entrou em contato com o Itamaraty e que considera a situação como "caso encerrado".
