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Com 60 páginas, livro em capa dura traz tudo sobre Cartola, além de CD com 14 faixas |
Leia algumas curiosidades sobre Cartola
Carnavalesco
Um dos fundadores da escola de samba Mangueira, a ligação de Cartola com o Carnaval pode ter vindo antes do berço, já na gestação. Passados os festejos daquele ano, sua mãe Aída Gomes de Oliveira descobriu que estava grávida. Ainda garoto, Angenor frequentava com o avô os ranchos, espécie de blocos carnavalescos do começo do século 20.
Literatura
Quando sua carreira como compositor e violonista começava a deslanchar, por volta de 1934, Cartola percebeu que precisava aprimorar a letra de suas músicas. Passou a ler poemas e romances; teve influência de Castro Alves e Gonçalves Dias. Leu Olavo Bilac e um pouco de Camões.
Vida dura
Apesar de ser interpretado por nomes de peso, como Carmem Miranda, e ter vendido algumas de suas composições, Cartola não acumulou riquezas em vida. Após ganhar o concurso de compositores organizado pelo departamento de turismo do Rio de Janeiro, empenhou na Caixa Econômica a medalha de ouro que conquistou, pra aliviar as agruras econômicas da família.
Vícios
Em entrevista ao jornal "Última Hora", Cartola declarou que seus vícios eram "fumar, beber, tocar violão e correr atrás de mulher". Preferia as mulheres mais velhas "pra evitar filho e porque tem mais juízo". Boêmio, chegava a beber 2 litros de cachaça por dia.
Angenor ou Agenor?
Até os 55 anos de idade, Cartola acreditava se chamar Agenor. Foi em 1964, quando decidiu casar-se com Dona Zica para oficializar a relação de 12 anos, que descobriu em sua certidão de nascimento que seu nome de registro era Angenor. O nome em comum fez com que mais tarde o sambista fosse uma das influências de Cazuza, líder do Barão Vermelho, batizado como Agenor.
Obras consultadas: "Dicionário Houaiss Ilustrado - Música Popular Brasileira", "Cartola Os tempos Idos"