Livraria da Folha

 
21/04/2010 - 09h19

No centenário da morte de Mark Twain, conheça clássicos do pai da literatura americana

da Livraria da Folha

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Autor foi um dos responsáveis pela criação da identidade literária dos Estados Unidos
Autor foi um dos responsáveis pela criação da identidade literária dos Estados Unidos

Mark Twain é o pseudônimo literário com o qual foi imortalizado o escritor e crítico Samuel Langhorne Clemens. Neste dia que marca o centenário da sua morte, conheça algumas de suas obras mais marcantes, que se tornaram clássicos da literatura mundial.

O escritor viajou extensivamente pelos Estados Unidos e fez sucesso com seus relatos em jornais antes de atingir seus grandes êxitos na ficção, que teria grande influência de suas jornadas. Amante da ciência e tecnologia, chegou a patentear invenções e foi amigo do excêntrico cientista Nikola Tesla.

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Garoto e escravo fugido descem o Mississipi e vivem aventuras
Garoto e escravo fugido descem o Mississipi e vivem aventuras

Mark Twain é considerado o pai da literatura da literatura norte-americana, pois foi um dos primeiros a retratar o regionalismo dos Estados unidos, país ainda jovem e em busca de uma identidade. Também é conhecido por um humor característico que permeia grande parte de sua obra.

O autor também foi um ensaísta mordaz e não deixava de criticar obras até de amigos próximos. "Eu não ficaria surpreso se ele quisesse corrigir Shakespeare ou a bíblia", disse o colecionador texano Kevin Mac Donnell, que possui mais de 150 livros que pertenceram ao escritor, para o jornal "The New York Times".

"As Aventuras de Tom Sawyer" é um dos livros mais autobiográficos de Mark Twain, cujo personagem principal é em muitos aspectos uma versão mirim do autor. Tom Sawyer é um menino astuto, que fica à vontade no mundo respeitável de sua tia Polly e também no aventureiro e desprotegido de seu amigo Huck Finn, que se tornaria protagonista de uma das principais obras do autor, "As Aventuras de Huckleberry Finn".

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Príncipe e mendigo trocam de identidade em romance histórico
Príncipe e mendigo trocam de identidade em romance histórico

Essa segunda obra foi um dos primeiros romances norte-americanos a apresentar forte regionalismo nos costumes e diálogos. Entre as controvérsias que o livro trouxe, está a presença constante da palavra "nigger" -termo pejorativo para se referir aos negros que era comum no período.

Na obra, Huckleberry Finn é um garoto corajoso que desce o rio Mississippi em busca de aventuras. A bordo de uma balsa, juntamente com o ex-escravo e amigo Jim, Huck encontra diversos personagens excêntricos.

Já a história de "O Príncipe e o Mendigo" sai da ambientação no sul dos Estados Unidos para a Inglaterra. Passada em 1547, foi um dos primeiros livros a mostrar o hoje comum artifício de dois garotos fisicamente idênticos; um príncipe e um mendigo, que trocam de papéis. Um grande ensaio sobre o hábito humano de julgar as pessoas pela aparência.

 
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