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21/09/2006
-
08h52
da Efe, em Amã
da Folha Online
O Tribunal da Segurança da Jordânia condenou nesta quinta-feira à morte sete pessoas por participação no atentado triplo de novembro de 2005, em Amã, inclusive a iraquiana Mayida Mubarak al Rishaui, 39, a única que não foi julgada à revelia.
Pouco depois de ser detida, al Rishaui admitiu na televisão pública jordaniana que pertencia a uma organização terrorista e disse que seu cinto com explosivos falhou quando tentava detoná-lo no meio de um casamento celebrado no Hotel Radison SAS.
Segundo a agência jordaniana Petra, o tribunal decidiu que Al Rishaui, considerada a principal acusada, seja enforcada por seu papel nos atentados contra três hotéis de luxo em Amã, que causaram a morte de 60 pessoas e feriram 90.
Ela foi a única dos acusados presente no julgamento. Os outros seis réus foram processados à revelia.
Além dos sete condenados à morte hoje, o tribunal julgava também à revelia o ex-líder do braço da Al Qaeda no Iraque Abu Musab al Zarqawi, morto em 7 de junho em um ataque aéreo dos EUA no Iraque. Zarqawi, que nasceu em Zarqa, cercanias de Amã, tinha assumido a autoria dos atentados. O processo terminou quando foi anunciada sua morte.
A promotoria tinha pedido a pena capital para os sete, que "deliberadamente assassinaram inocentes em instalações civis com o objetivo de iniciar uma sedição e semear o horror".
Segundo os serviços de segurança jordanianos, três iraquianos foram os responsáveis pelos ataques. Um deles é o marido de Rishaui, detida em Amã depois dos atentados.
A Jordânia é um dos dois países árabes [além de Egito] a manter relações diplomáticas com Israel e um dos principais aliados dos EUA na região em sua guerra ao terror, ao lado dos governos saudita e paquistanês. O país também é um destino freqüente de diplomatas e empresários ocidentais.
Mesmo sendo um país onde o apoio ao terrorismo encontra um de seus índices mais altos, a Jordânia nunca tinha sido alvo de um atentado de grande porte como o ocorrido em 2005.
Especial
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da Folha Online
O Tribunal da Segurança da Jordânia condenou nesta quinta-feira à morte sete pessoas por participação no atentado triplo de novembro de 2005, em Amã, inclusive a iraquiana Mayida Mubarak al Rishaui, 39, a única que não foi julgada à revelia.
Pouco depois de ser detida, al Rishaui admitiu na televisão pública jordaniana que pertencia a uma organização terrorista e disse que seu cinto com explosivos falhou quando tentava detoná-lo no meio de um casamento celebrado no Hotel Radison SAS.
Segundo a agência jordaniana Petra, o tribunal decidiu que Al Rishaui, considerada a principal acusada, seja enforcada por seu papel nos atentados contra três hotéis de luxo em Amã, que causaram a morte de 60 pessoas e feriram 90.
Efe |
Mayida Mubarak al Rishaui, 39, foi a única pessoa dos a não ser julgada à revelia |
Além dos sete condenados à morte hoje, o tribunal julgava também à revelia o ex-líder do braço da Al Qaeda no Iraque Abu Musab al Zarqawi, morto em 7 de junho em um ataque aéreo dos EUA no Iraque. Zarqawi, que nasceu em Zarqa, cercanias de Amã, tinha assumido a autoria dos atentados. O processo terminou quando foi anunciada sua morte.
A promotoria tinha pedido a pena capital para os sete, que "deliberadamente assassinaram inocentes em instalações civis com o objetivo de iniciar uma sedição e semear o horror".
Segundo os serviços de segurança jordanianos, três iraquianos foram os responsáveis pelos ataques. Um deles é o marido de Rishaui, detida em Amã depois dos atentados.
A Jordânia é um dos dois países árabes [além de Egito] a manter relações diplomáticas com Israel e um dos principais aliados dos EUA na região em sua guerra ao terror, ao lado dos governos saudita e paquistanês. O país também é um destino freqüente de diplomatas e empresários ocidentais.
Mesmo sendo um país onde o apoio ao terrorismo encontra um de seus índices mais altos, a Jordânia nunca tinha sido alvo de um atentado de grande porte como o ocorrido em 2005.
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