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04/10/2006
-
15h28
da Folha Online
Autoridades iraquianas desativaram uma unidade da polícia devido à suposta cumplicidade do grupo com esquadrões da morte apontados como responsáveis por um seqüestro em massa na semana passada, informou um porta-voz militar nesta quarta-feira.
O seqüestro ocorreu no domingo (1), quando um grupo de homens armados invadiu uma fábrica de processamento de carne no distrito de Amil e seqüestrou 24 funcionários, matando outros dois. Os corpos de sete das vítimas foram encontrados. O destino dos demais é desconhecido.
Líderes sunitas acusam as milícias xiitas pelo crime, dizendo que as forças de segurança não agiram para impedir a ação. O porta-voz do Exército americano no Iraque, William B. Caldwell, afirmou que a brigada policial da área foi desativada e está passando por um novo treinamento.
"Houve uma suposta cumplicidade em permitir que esquadrões da morte agissem, sem impedi-los", disse ele à imprensa em Bagdá. "As forças da unidade não foram totalmente leais ao governo do Iraque e se uniram a outras forças", disse Caldwell.
A brigada suspensa contava com cerca de 700 policiais, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Karim Mohammedawi.
O Ministério informou que o comandante da unidade foi detido e será investigado. O general que comanda o batalhão que coordena a brigada desativada foi afastado e será transferido.
Al Qaeda
Um suposto assessor do líder da rede terrorista Al Qaeda, Abu Ayyub al Masri, foi detido na semana passada, e as forças iraquianas e americanas capturaram ou mataram mais de 600 suspeitos de ligação com o grupo em setembro, informou um porta-voz militar nesta quarta-feira.
O ajudante de Al Masri foi capturado durante uma série de operações realizadas em 28 de setembro em Bagdá, que também prendeu outros 31 membros da Al Qaeda, segundo Caldwell.
Segundo o porta-voz, o detido trabalhava como motorista e assistente pessoal de Al Masri, e estava envolvido no planejamento de ataques a bomba em Bagdá. "Nós estamos satisfeitos e continuaremos a agir para encontrar [Al Masri], matá-lo ou capturá-lo, disse Caldwell.
Durante o mês de setembro, forças americanas e iraquianas mataram 111 supostos membros da Al Qaeda e detiveram outros 520, segundo Caldwell. Entre os mortos, 50 eram combatentes estrangeiros, assim como 16 entre os detidos.
Vídeo
Al Masri, que é egípcio, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi, em um bombardeio aéreo ao norte de Bagdá, em junho último.
No último domingo (1), o governo iraquiano divulgou um vídeo de Al Masri, no qual ele aparece construindo uma bomba. As imagens foram as primeiras a mostrar o rosto do novo líder. Anteriormente, os Exércitos iraquiano e americano possuíam apenas fotografias de Al Masri.
No vídeo, Al Masri aparece de cabelos curtos e de bigode, trajando uma camiseta e óculos escuros. Segundo Caldwell, a gravação mostra a intenção do novo líder de "matar e ferir civis".
Especial
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Iraque desativa unidade policial por cumplicidade com seqüestro
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Autoridades iraquianas desativaram uma unidade da polícia devido à suposta cumplicidade do grupo com esquadrões da morte apontados como responsáveis por um seqüestro em massa na semana passada, informou um porta-voz militar nesta quarta-feira.
O seqüestro ocorreu no domingo (1), quando um grupo de homens armados invadiu uma fábrica de processamento de carne no distrito de Amil e seqüestrou 24 funcionários, matando outros dois. Os corpos de sete das vítimas foram encontrados. O destino dos demais é desconhecido.
Líderes sunitas acusam as milícias xiitas pelo crime, dizendo que as forças de segurança não agiram para impedir a ação. O porta-voz do Exército americano no Iraque, William B. Caldwell, afirmou que a brigada policial da área foi desativada e está passando por um novo treinamento.
"Houve uma suposta cumplicidade em permitir que esquadrões da morte agissem, sem impedi-los", disse ele à imprensa em Bagdá. "As forças da unidade não foram totalmente leais ao governo do Iraque e se uniram a outras forças", disse Caldwell.
A brigada suspensa contava com cerca de 700 policiais, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Karim Mohammedawi.
O Ministério informou que o comandante da unidade foi detido e será investigado. O general que comanda o batalhão que coordena a brigada desativada foi afastado e será transferido.
Al Qaeda
Um suposto assessor do líder da rede terrorista Al Qaeda, Abu Ayyub al Masri, foi detido na semana passada, e as forças iraquianas e americanas capturaram ou mataram mais de 600 suspeitos de ligação com o grupo em setembro, informou um porta-voz militar nesta quarta-feira.
O ajudante de Al Masri foi capturado durante uma série de operações realizadas em 28 de setembro em Bagdá, que também prendeu outros 31 membros da Al Qaeda, segundo Caldwell.
Segundo o porta-voz, o detido trabalhava como motorista e assistente pessoal de Al Masri, e estava envolvido no planejamento de ataques a bomba em Bagdá. "Nós estamos satisfeitos e continuaremos a agir para encontrar [Al Masri], matá-lo ou capturá-lo, disse Caldwell.
Durante o mês de setembro, forças americanas e iraquianas mataram 111 supostos membros da Al Qaeda e detiveram outros 520, segundo Caldwell. Entre os mortos, 50 eram combatentes estrangeiros, assim como 16 entre os detidos.
Vídeo
Al Masri, que é egípcio, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi, em um bombardeio aéreo ao norte de Bagdá, em junho último.
No último domingo (1), o governo iraquiano divulgou um vídeo de Al Masri, no qual ele aparece construindo uma bomba. As imagens foram as primeiras a mostrar o rosto do novo líder. Anteriormente, os Exércitos iraquiano e americano possuíam apenas fotografias de Al Masri.
No vídeo, Al Masri aparece de cabelos curtos e de bigode, trajando uma camiseta e óculos escuros. Segundo Caldwell, a gravação mostra a intenção do novo líder de "matar e ferir civis".
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