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05/10/2006
-
08h35
da Folha Online
Os Estados Unidos anunciaram a morte de vários membros da rede terrorista Al Qaeda nesta quinta-feira (5) em um ataque na Província de Anbar, oeste do Iraque. O líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, no entanto, não deve estar entre os mortos, segundo porta-voz do Exército americano.
Horas antes, a morte de Al Masri chegou a ser anunciada pelas forças comandadas pelos EUA no Iraque. O terrorista, que assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após um ataque aéreo americano matar Abu Musab al Zarqawi, em junho, é hoje um dos homens mais procurados do país. Ele seria o responsável pela explosão de mais de 2.000 carros-bomba no Iraque.
O tenente-coronel Barry Johnson reconheceu que "não há razão para acreditar que Al Masri foi morto". "É muito improvável que ele esteja morto, mas é claro que que queremos fazer mais exames para excluir essa possibilidade."
O vice-ministro do interior do Iraque, major Hussein Kamal, disse que o ataque que deu origem à suspeita da morte do líder terrorista foi realizado há dois dias. Segundo ele, testes de DNA seriam conduzidos para determinar com certeza que nenhum dos corpos encontrados após o ataque é de Al Masri.
Duas TVs árabes informaram que os membros da Al Qaeda foram mortos perto da cidade de Haditha.
Escalada da violência
Em Bagdá, na última quinta-feira (28), um carro-bomba explodiu em Hurriyah, o principal bairro xiita da capital. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas, de acordo com o oficial de polícia Thaer Mahmoud. Outra bomba explodiu na praça Al Tayaran, na região central da capital, ferindo 28 trabalhadores.
Uma combinação de ataques de insurgentes sunitas e matanças sectárias entre xiitas e sunitas levou a um aumento da violência no país na última semana. Ao menos 21 soldados americanos foram mortos desde sábado (30), a maioria deles na capital.
O principal porta-voz do Exército americano no Iraque, major William B. Caldwell, disse que o número de explosões e de bombas que foram desmanteladas na última semana foi o maior de todo o ano de 2006.
O premiê iraquiano, Nouri al Maliki, afirmou à rede de TV estatal Al Iraqiya que o país está no estágio final do esforço para vencer o 'desafio da segurança'. Segundo ele, o Iraque alcançaria a segurança em "dois ou três meses".
Esquadrão da morte
Em meio ao recrudescimento da violência, autoridades iraquianas divulgaram ontem (4) o desmantelamento de uma brigada policial de mais de 700 homens, acusada de ligação com esquadrões da morte.
Foi a primeira vez que o governo iraquiano agiu de forma tão dramática para disciplinar as forças de segurança envolvidas com as milícias que assolam o país. Os oficiais afastados deverão passar por um novo programa de treinamento.
Com agências internacionais
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Os Estados Unidos anunciaram a morte de vários membros da rede terrorista Al Qaeda nesta quinta-feira (5) em um ataque na Província de Anbar, oeste do Iraque. O líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, no entanto, não deve estar entre os mortos, segundo porta-voz do Exército americano.
Horas antes, a morte de Al Masri chegou a ser anunciada pelas forças comandadas pelos EUA no Iraque. O terrorista, que assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após um ataque aéreo americano matar Abu Musab al Zarqawi, em junho, é hoje um dos homens mais procurados do país. Ele seria o responsável pela explosão de mais de 2.000 carros-bomba no Iraque.
Reuters |
Abu Ayyud Al Masri, líder da Al Qaeda no Iraque |
O vice-ministro do interior do Iraque, major Hussein Kamal, disse que o ataque que deu origem à suspeita da morte do líder terrorista foi realizado há dois dias. Segundo ele, testes de DNA seriam conduzidos para determinar com certeza que nenhum dos corpos encontrados após o ataque é de Al Masri.
Duas TVs árabes informaram que os membros da Al Qaeda foram mortos perto da cidade de Haditha.
Escalada da violência
Em Bagdá, na última quinta-feira (28), um carro-bomba explodiu em Hurriyah, o principal bairro xiita da capital. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas, de acordo com o oficial de polícia Thaer Mahmoud. Outra bomba explodiu na praça Al Tayaran, na região central da capital, ferindo 28 trabalhadores.
Uma combinação de ataques de insurgentes sunitas e matanças sectárias entre xiitas e sunitas levou a um aumento da violência no país na última semana. Ao menos 21 soldados americanos foram mortos desde sábado (30), a maioria deles na capital.
O principal porta-voz do Exército americano no Iraque, major William B. Caldwell, disse que o número de explosões e de bombas que foram desmanteladas na última semana foi o maior de todo o ano de 2006.
O premiê iraquiano, Nouri al Maliki, afirmou à rede de TV estatal Al Iraqiya que o país está no estágio final do esforço para vencer o 'desafio da segurança'. Segundo ele, o Iraque alcançaria a segurança em "dois ou três meses".
Esquadrão da morte
Em meio ao recrudescimento da violência, autoridades iraquianas divulgaram ontem (4) o desmantelamento de uma brigada policial de mais de 700 homens, acusada de ligação com esquadrões da morte.
Foi a primeira vez que o governo iraquiano agiu de forma tão dramática para disciplinar as forças de segurança envolvidas com as milícias que assolam o país. Os oficiais afastados deverão passar por um novo programa de treinamento.
Com agências internacionais
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