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16/10/2006
-
16h50
da Folha Online
A advogada de direitos Humanos Lynne Stewart, 67, foi condenada a 28 meses de prisão por terrorismo nesta segunda-feira (16) por um tribunal de Nova York (EUA). O juiz considerou Stewart culpada por ter ajudado um xeque egípcio preso a se comunicar com seus seguidores fora da cadeia.
Omar Abdel Rahman, xeque egípcio cego condenado à prisão perpétua, foi preso por planejar ataques em cinco pontos de Nova York, além de conspirar para o assassinato do presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Stewart, que foi diagnosticada com câncer de mama em 2005, sorriu quando o juiz anunciou sua decisão de mandá-la para a prisão por menos de dois anos e meio. Ela poderia ter sido condenada a uma pena de até 30 anos.
"Se você a mandar para a prisão, ela vai morrer. É simples assim", disse a advogada de Stewart, antes do pronunciamento da sentença.
A procuradoria considerou o caso uma grande vitória na luta contra o terrorismo. Segundo o órgão, Stewart e outros advogados levavam mensagens entre o xeque e outros membros de uma organização terrorista baseada no Egito.
Defesa
A advogada defendeu suas ações, afirmando que estava apenas representando seu cliente da melhor maneira que pôde. "Espero que o governo perceba seu terror... espero que a apelação me vingue e que eu possa voltar a ser a advogada que era."
Em 2005, a advogada de direitos humanos foi condenada por providenciar materiais para terroristas. Em junho de 2000, ela havia liberado um comunicado de Rahman que, supostamente, ajudaram a divulgar o chamado do xeque para o assassinato daqueles que não apóiam sua interpretação radical da lei islâmica.
Entre as provas apresentadas contra a advogada, estava um telefonema que ela fez a um jornalista no Egito, no qual leu uma mensagem escrita por seu cliente preso. Na mensagem, Abdel Rahman dizia que havia retirado o apoio para um cessar-fogo do Grupo Islâmico, que está na lista de grupos terroristas dos EUA, no Egito. O jornalista foi intimado a dar seu depoimento no caso.
Rotulada tanto como heroína quanto como esquerdista radical, Stewart é a única advogada americana a ser processada sob a acusação de terrorismo. Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que o caso é parte do esforço do governo de George W. Bush para desencorajar a defesa de acusados de terrorismo.
O juiz permitiu que ela continue livre até a apelação de sua curta sentença.
Com Associated Press
Especial
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo nos EUA
EUA condenam advogada americana por terrorismo
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A advogada de direitos Humanos Lynne Stewart, 67, foi condenada a 28 meses de prisão por terrorismo nesta segunda-feira (16) por um tribunal de Nova York (EUA). O juiz considerou Stewart culpada por ter ajudado um xeque egípcio preso a se comunicar com seus seguidores fora da cadeia.
Omar Abdel Rahman, xeque egípcio cego condenado à prisão perpétua, foi preso por planejar ataques em cinco pontos de Nova York, além de conspirar para o assassinato do presidente do Egito, Hosni Mubarak.
AP |
A advogada Lynne Stewart, condenada por terrorismo, entra em tribunal em Nova York |
"Se você a mandar para a prisão, ela vai morrer. É simples assim", disse a advogada de Stewart, antes do pronunciamento da sentença.
A procuradoria considerou o caso uma grande vitória na luta contra o terrorismo. Segundo o órgão, Stewart e outros advogados levavam mensagens entre o xeque e outros membros de uma organização terrorista baseada no Egito.
Defesa
A advogada defendeu suas ações, afirmando que estava apenas representando seu cliente da melhor maneira que pôde. "Espero que o governo perceba seu terror... espero que a apelação me vingue e que eu possa voltar a ser a advogada que era."
Em 2005, a advogada de direitos humanos foi condenada por providenciar materiais para terroristas. Em junho de 2000, ela havia liberado um comunicado de Rahman que, supostamente, ajudaram a divulgar o chamado do xeque para o assassinato daqueles que não apóiam sua interpretação radical da lei islâmica.
Entre as provas apresentadas contra a advogada, estava um telefonema que ela fez a um jornalista no Egito, no qual leu uma mensagem escrita por seu cliente preso. Na mensagem, Abdel Rahman dizia que havia retirado o apoio para um cessar-fogo do Grupo Islâmico, que está na lista de grupos terroristas dos EUA, no Egito. O jornalista foi intimado a dar seu depoimento no caso.
Rotulada tanto como heroína quanto como esquerdista radical, Stewart é a única advogada americana a ser processada sob a acusação de terrorismo. Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que o caso é parte do esforço do governo de George W. Bush para desencorajar a defesa de acusados de terrorismo.
O juiz permitiu que ela continue livre até a apelação de sua curta sentença.
Com Associated Press
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