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09/12/2006
-
18h47
da Folha Online
com Reuters, em Washington
Um relatório do Departamento de Justiça norte-americano afirma que um recorde de 7 milhões de americanos (1 em cada 32 pessoas) estavam atrás das grades ou em liberdade condicional ao final do ano passado. Desse total, 2,2 milhões estavam em prisões ou cadeias.
De acordo com o Centro Internacional para Estudos Carcerários, do King's College (Londres) mais pessoas estão atrás das grades nos Estados Unidos do que em qualquer país do mundo. A China está em segundo lugar, com 1,5 milhão de prisioneiros, seguida da Rússia, com 870 mil.
A taxa de encarceramento dos EUA (de 737 por 100 mil pessoas) é também a mais elevada, seguida da Rússia, com 611. Em contraste, a taxa de encarceramento em muitos países industriais ocidentais fica em torno de 100 a cada 100 mil pessoas.
Grupos defensores de uma reforma nas leis criminais dos EUA destacaram que os últimos dados da população carcerária do país mostram que a quantidade de presidiários tem crescido mais rapidamente do que o número de prisioneiros libertados.
"Os Estados Unidos têm 5% da população mundial e 25% da população carcerária. Estamos em primeiro lugar no mundo no aprisionamento de nossos cidadãos", afirmou Ethan Nadelmann, da Aliança Política de Drogas, que apóia alternativas na guerra contra as drogas. "Prendemos mais pessoas por violação a leis anti-drogas do que os presos da Europa ocidental, que tem uma população bem maior."
Criminosos envolvidos com drogas representam cerca de 2 milhões dos 7 milhões que estão na prisão ou em liberdade condicional, afirmou Ryan King, analista de um grupo que advoga a reforma do sistema penal. Ele acrescentou que outros países priorizam o tratamento no lugar do encarceramento.
Para King, os dados mostram que muitos programas sociais --relacionados a educação, pobreza, desenvolvimento urbano e saúde-- falharam. "Há uma série de programas sociais que fracassaram", disse.
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com Reuters, em Washington
Um relatório do Departamento de Justiça norte-americano afirma que um recorde de 7 milhões de americanos (1 em cada 32 pessoas) estavam atrás das grades ou em liberdade condicional ao final do ano passado. Desse total, 2,2 milhões estavam em prisões ou cadeias.
De acordo com o Centro Internacional para Estudos Carcerários, do King's College (Londres) mais pessoas estão atrás das grades nos Estados Unidos do que em qualquer país do mundo. A China está em segundo lugar, com 1,5 milhão de prisioneiros, seguida da Rússia, com 870 mil.
A taxa de encarceramento dos EUA (de 737 por 100 mil pessoas) é também a mais elevada, seguida da Rússia, com 611. Em contraste, a taxa de encarceramento em muitos países industriais ocidentais fica em torno de 100 a cada 100 mil pessoas.
Grupos defensores de uma reforma nas leis criminais dos EUA destacaram que os últimos dados da população carcerária do país mostram que a quantidade de presidiários tem crescido mais rapidamente do que o número de prisioneiros libertados.
"Os Estados Unidos têm 5% da população mundial e 25% da população carcerária. Estamos em primeiro lugar no mundo no aprisionamento de nossos cidadãos", afirmou Ethan Nadelmann, da Aliança Política de Drogas, que apóia alternativas na guerra contra as drogas. "Prendemos mais pessoas por violação a leis anti-drogas do que os presos da Europa ocidental, que tem uma população bem maior."
Criminosos envolvidos com drogas representam cerca de 2 milhões dos 7 milhões que estão na prisão ou em liberdade condicional, afirmou Ryan King, analista de um grupo que advoga a reforma do sistema penal. Ele acrescentou que outros países priorizam o tratamento no lugar do encarceramento.
Para King, os dados mostram que muitos programas sociais --relacionados a educação, pobreza, desenvolvimento urbano e saúde-- falharam. "Há uma série de programas sociais que fracassaram", disse.
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