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29/12/2006
-
17h12
da France Presse, em Roma
O cardeal Renato Raffaele Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, afirmou que executar o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein seria "compensar um crime com outro crime", em uma entrevista publicada na quinta-feira no jornal italiano "La Repubblica".
"Não pensem que podemos compensar um crime com outro crime. A Igreja [Católica] proclama que a vida humana deve ser protegida da concepção à morte natural", declarou o presidente desse Conselho, um dos 11 do Vaticano, e que cuida sobretudo dos direitos do homem.
"A pena de morte não é morte natural. E ninguém pode matar outra pessoa, nem o Estado", sublinhou ele.
Além disso, o cardeal desejou a realização "de negociações globais para pacificar o Oriente Médio, a Terra Santa, o Iraque e o Líbano".
Ele sublinhou que "uma religião que pretende executar um ato violento não é uma religião. É outra coisa, é um fundamentalismo".
A corte de apelação do Alto Tribunal Penal Iraquiano ratificou nesta terça-feira a condenação à morte por enforcamento do ex-presidente pela execução de 148 moradores xiitas de Dujail, nos anos 1980.
O Alto Tribunal Penal iraquiano rejeitou na quinta-feira a apelação apresentada pelos advogados de Saddam Hussein, que desde então pode ser executado a qualquer momento.
Há controvérsias sobre a morte de Saddam. Advogados do ex-ditador afirma que ele deve ser enforcado no sábado pela manhã e que já estaria em mãos de autoridades iraquianas.
O porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, contudo, afirma que Saddam ainda está sob custódia americana. "Não houve nenhuma mudança", afirmou o porta-voz à imprensa.
Com agências internacionais
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O cardeal Renato Raffaele Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, afirmou que executar o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein seria "compensar um crime com outro crime", em uma entrevista publicada na quinta-feira no jornal italiano "La Repubblica".
"Não pensem que podemos compensar um crime com outro crime. A Igreja [Católica] proclama que a vida humana deve ser protegida da concepção à morte natural", declarou o presidente desse Conselho, um dos 11 do Vaticano, e que cuida sobretudo dos direitos do homem.
"A pena de morte não é morte natural. E ninguém pode matar outra pessoa, nem o Estado", sublinhou ele.
Além disso, o cardeal desejou a realização "de negociações globais para pacificar o Oriente Médio, a Terra Santa, o Iraque e o Líbano".
Ele sublinhou que "uma religião que pretende executar um ato violento não é uma religião. É outra coisa, é um fundamentalismo".
A corte de apelação do Alto Tribunal Penal Iraquiano ratificou nesta terça-feira a condenação à morte por enforcamento do ex-presidente pela execução de 148 moradores xiitas de Dujail, nos anos 1980.
O Alto Tribunal Penal iraquiano rejeitou na quinta-feira a apelação apresentada pelos advogados de Saddam Hussein, que desde então pode ser executado a qualquer momento.
Há controvérsias sobre a morte de Saddam. Advogados do ex-ditador afirma que ele deve ser enforcado no sábado pela manhã e que já estaria em mãos de autoridades iraquianas.
O porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, contudo, afirma que Saddam ainda está sob custódia americana. "Não houve nenhuma mudança", afirmou o porta-voz à imprensa.
Com agências internacionais
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