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06/02/2007
-
07h47
da Efe, em Londres
O multimilionário russo Boris Berezovsky, crítico do presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou pela primeira vez sobre o assassinato de seu amigo Alexander Litvinenko, 43, e anunciou sua disposição de colaborar com a polícia britânica, que investiga o caso.
Em declarações ontem à noite à rede BBC, Berzovsky afirmou que deve ser interrogado pela Scotland Yard sobre a morte do ex-espião russo, que morreu no dia 23 de novembro num hospital de Londres, depois de ser exposto a uma alta dose da substância radioativa polônio-210.
"A Scotland Yard deve me perguntar o que eu sei sobre Alexander. Mas nunca me pediu para falar com a Promotoria russa", disse o empresário, que está exilado em Londres.
"Já disse que estou absolutamente aberto a me encontrar com agentes da Rússia se isso ajudar a investigar o caso", acrescentou Berezovsky.
A polícia britânica informou que os detetives russos que fazem a sua própria investigação sobre o caso pediram às autoridades britânicas permissão para ir a Londres. A Scotland Yard deve decidir agora se concede a permissão.
Berezovsky revelou que suspeita que o ex-agente russo Andrei Lugovi tenha tentado matar Litvinenko, como disseram recentemente fontes policiais à imprensa britânica.
O milionário russo afirmou que Litvinenko disse, antes de morrer, que achava que Lugovi estava envolvido no seu envenenamento.
O ex-agente do Serviço Federal de Segurança [antiga KGB] morreu no hospital University College de Londres . Ele ficou doente no dia 1 de novembro de 2006, depois de se reunir com Lugovoi.
Além de Lugovoi, Litvinenko se reuniu no mesmo dia com outro russo, Dimitri Kovtum, no hotel Millenium, em Londres, onde policiais detectaram rastros de radiação com polônio-210.
Lugovoi tem negado qualquer participação no assassinato de Litvinenko, que tinha nacionalidade britânica.
O ex-espião acusou o Kremlin de estar por trás de seu assassinato, em uma carta revelada após a sua morte.
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O multimilionário russo Boris Berezovsky, crítico do presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou pela primeira vez sobre o assassinato de seu amigo Alexander Litvinenko, 43, e anunciou sua disposição de colaborar com a polícia britânica, que investiga o caso.
Em declarações ontem à noite à rede BBC, Berzovsky afirmou que deve ser interrogado pela Scotland Yard sobre a morte do ex-espião russo, que morreu no dia 23 de novembro num hospital de Londres, depois de ser exposto a uma alta dose da substância radioativa polônio-210.
"A Scotland Yard deve me perguntar o que eu sei sobre Alexander. Mas nunca me pediu para falar com a Promotoria russa", disse o empresário, que está exilado em Londres.
"Já disse que estou absolutamente aberto a me encontrar com agentes da Rússia se isso ajudar a investigar o caso", acrescentou Berezovsky.
A polícia britânica informou que os detetives russos que fazem a sua própria investigação sobre o caso pediram às autoridades britânicas permissão para ir a Londres. A Scotland Yard deve decidir agora se concede a permissão.
Berezovsky revelou que suspeita que o ex-agente russo Andrei Lugovi tenha tentado matar Litvinenko, como disseram recentemente fontes policiais à imprensa britânica.
O milionário russo afirmou que Litvinenko disse, antes de morrer, que achava que Lugovi estava envolvido no seu envenenamento.
O ex-agente do Serviço Federal de Segurança [antiga KGB] morreu no hospital University College de Londres . Ele ficou doente no dia 1 de novembro de 2006, depois de se reunir com Lugovoi.
Além de Lugovoi, Litvinenko se reuniu no mesmo dia com outro russo, Dimitri Kovtum, no hotel Millenium, em Londres, onde policiais detectaram rastros de radiação com polônio-210.
Lugovoi tem negado qualquer participação no assassinato de Litvinenko, que tinha nacionalidade britânica.
O ex-espião acusou o Kremlin de estar por trás de seu assassinato, em uma carta revelada após a sua morte.
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