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09/02/2007
-
12h35
da Folha Online
A Esplanada das Mesquitas foi mais uma vez palco de distúrbios e enfrentamentos entre muçulmanos e a polícia israelense, em Jerusalém.
Após as orações das sextas-feiras (dia sagrado para os muçulmanos), centenas de pessoas deram início ao um novo protesto contra as obras que Israel está realizando nas proximidades da mesquita de Al Aqsa, dentro da Cidade Velha, local sagrado para os muçulmanos e o terceiro mais sagrado do islamismo. O local também abriga um dos mais importantes símbolos do judaísmo --o Muro das Lamentações.
cerca de 200 homens da segurança israelense tiveram de usar escudos e outros materiais de proteção pessoal para conter os manifestantes, que atiravam pedras. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo para esvaziar a área. Cerca de 150 manifestantes chegaram a se abrigar dentro da mesquita e a criar uma barricada. Noventa minutos depois eles deixaram o local, que não foi invadido pela polícia.
Ao menos 17 policiais e 15 manifestantes sofreram ferimentos leves durante os confrontos desta sexta-feira.
Os muçulmanos protestam contra obras de reparos na rampa que leva ao chamado Portão Mugrabi, próximo à mesquita de Al Aqsa. As obras provocaram muitas críticas de muçulmanos do mundo o todo, que consideram que as autoridades israelenses querem destruir as mesquitas ou causar danos a seus principais acessos.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, decidiu ontem que as obras continuariam, apesar dos protestos e dos temores de que a violência aumente.
As obras foram aprovadas há duas semanas, como o passo anterior à substituição da atual rampa que leva ao local onde ficam as mesquitas, conhecido pelos judeus como Monte do Templo.
Há três anos, um terremoto fez a camada de terra que sustentava a rampa ceder, por isso, segundo as autoridades israelenses, é urgente trocar a atual rampa de acesso.
Com agências internacionais
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Esplanada das Mesquitas tem novo dia de protestos e confrontos
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A Esplanada das Mesquitas foi mais uma vez palco de distúrbios e enfrentamentos entre muçulmanos e a polícia israelense, em Jerusalém.
Após as orações das sextas-feiras (dia sagrado para os muçulmanos), centenas de pessoas deram início ao um novo protesto contra as obras que Israel está realizando nas proximidades da mesquita de Al Aqsa, dentro da Cidade Velha, local sagrado para os muçulmanos e o terceiro mais sagrado do islamismo. O local também abriga um dos mais importantes símbolos do judaísmo --o Muro das Lamentações.
Ammar Awad /Reuters |
Policiais israelenses fazem patrulha em frente a mesquita em Jerusalém após confrontos |
Ao menos 17 policiais e 15 manifestantes sofreram ferimentos leves durante os confrontos desta sexta-feira.
Os muçulmanos protestam contra obras de reparos na rampa que leva ao chamado Portão Mugrabi, próximo à mesquita de Al Aqsa. As obras provocaram muitas críticas de muçulmanos do mundo o todo, que consideram que as autoridades israelenses querem destruir as mesquitas ou causar danos a seus principais acessos.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, decidiu ontem que as obras continuariam, apesar dos protestos e dos temores de que a violência aumente.
As obras foram aprovadas há duas semanas, como o passo anterior à substituição da atual rampa que leva ao local onde ficam as mesquitas, conhecido pelos judeus como Monte do Templo.
Há três anos, um terremoto fez a camada de terra que sustentava a rampa ceder, por isso, segundo as autoridades israelenses, é urgente trocar a atual rampa de acesso.
Com agências internacionais
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