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25/02/2007
-
15h18
da Efe, em Washington
O Pentágono criou um grupo especial para planejar um ataque com bombas contra o Irã, que entraria em funcionamento 24 horas após receber o sinal verde do presidente americano, George W. Bush, revelou hoje a imprensa americana.
Na edição impressa, que será publicada em 4 de março, da revista americana "The New Yorker", adiantada hoje por diversos meios de comunicação americanos e no site da publicação, o periódico ressalta que o grupo formado é dependente das Forças Armadas americanas.
No entanto, Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, disse que "os Estados Unidos não devem ir à guerra com o Irã. Sugerir qualquer coisa contra é errado".
"Os EUA foram muito claros em relação a suas preocupações em relação às atividades específicas do governo iraniano. O presidente reiterou publicamente que trabalharemos com nossos aliados na região para tratar estas preocupações por esforços diplomáticos", acrescentou.
A revista, que cita como fonte um alto oficial do Exército, afirma que o grupo especial foi criado há alguns meses para concentrar-se no planejamento da destruição das instalações nucleares iranianas e derrubar o governo de Teerã.
No entanto, recentemente foi encarregado de identificar alvos no Irã que estariam envolvidos em fornecer ou ajudar militantes no Iraque, segundo um assessor das Forças Aéreas e um consultor do Pentágono, citados --sob o anonimato-- pela "The New Yorker".
O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, disse no sábado em uma conferência em Sydney, depois de se reunir com o primeiro-ministro australiano, John Howard, que "todas as opções estão sobre a mesa" em relação ao Irã. "Tenho afirmado isso e o presidente também, que todas as opções estão ainda sobre a mesa (...) e ainda está se debatendo qual será o próximo passo", disse Cheney.
Os Estados Unidos, acrescentou, "estão profundamente preocupados" com as atividades do Irã. "Vemos como uma nação que foi algo agressiva no Oriente Médio, e um promotor do Hisbolá (grupo armado libanês afim ao Irã)".
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, respondeu hoje ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que o país precisa de "um botão" para deter seu programa nuclear, e que está disposta a se reunir com seu colega iraniano se Teerã suspender suas atividades atômicas.
A resposta direta de Rice chega depois de Ahmadinejad reiterar hoje que seu país não abandonará seu programa nuclear, ao afirmar que "o trem do desenvolvimento nuclear não tem freio nem marcha à ré".
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O Pentágono criou um grupo especial para planejar um ataque com bombas contra o Irã, que entraria em funcionamento 24 horas após receber o sinal verde do presidente americano, George W. Bush, revelou hoje a imprensa americana.
Na edição impressa, que será publicada em 4 de março, da revista americana "The New Yorker", adiantada hoje por diversos meios de comunicação americanos e no site da publicação, o periódico ressalta que o grupo formado é dependente das Forças Armadas americanas.
Ruhollah Vahdati/AP |
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, encontra clérigos |
"Os EUA foram muito claros em relação a suas preocupações em relação às atividades específicas do governo iraniano. O presidente reiterou publicamente que trabalharemos com nossos aliados na região para tratar estas preocupações por esforços diplomáticos", acrescentou.
A revista, que cita como fonte um alto oficial do Exército, afirma que o grupo especial foi criado há alguns meses para concentrar-se no planejamento da destruição das instalações nucleares iranianas e derrubar o governo de Teerã.
No entanto, recentemente foi encarregado de identificar alvos no Irã que estariam envolvidos em fornecer ou ajudar militantes no Iraque, segundo um assessor das Forças Aéreas e um consultor do Pentágono, citados --sob o anonimato-- pela "The New Yorker".
O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, disse no sábado em uma conferência em Sydney, depois de se reunir com o primeiro-ministro australiano, John Howard, que "todas as opções estão sobre a mesa" em relação ao Irã. "Tenho afirmado isso e o presidente também, que todas as opções estão ainda sobre a mesa (...) e ainda está se debatendo qual será o próximo passo", disse Cheney.
Os Estados Unidos, acrescentou, "estão profundamente preocupados" com as atividades do Irã. "Vemos como uma nação que foi algo agressiva no Oriente Médio, e um promotor do Hisbolá (grupo armado libanês afim ao Irã)".
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, respondeu hoje ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que o país precisa de "um botão" para deter seu programa nuclear, e que está disposta a se reunir com seu colega iraniano se Teerã suspender suas atividades atômicas.
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