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07/03/2007
-
11h24
Da Folha Online
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse em entrevista a jornalistas da América Latina que o álcool terá implicações políticas "profundas" em seu país.
Na entrevista, realizada na Casa Branca dois dias antes da chegada de Bush ao Brasil, o presidente norte-americano falou entre outros temas, sobre tratados de livre comércio com a Colômbia, sobre o narcotráfico na América Central, sobre o presidente venezuelano Hugo Chávez e sobre o futuro de Cuba.
Sobre o álcool, tema que será discutido no Brasil, Bush disse achar positivo que os EUA se tornem menos dependentes do petróleo. "É bom para a nossa segurança nacional e nos ajuda a ser bons defensores do meio ambiente", declarou ele, segundo o jornal "El Tiempo", da Colômbia.
Bush afirmou ainda que EUA e Brasil podem trabalhar juntos para compartilhar tecnologias com outros. "Queremos que nossos amigos e vizinhos sejam prósperos."
De acordo com o jornal uruguaio "El País", Bush disse também que ele e Lula representam países grandes e influentes que podem trabalhar lado a lado por objetivos comuns, entre eles os direitos humanos.
Os jornalistas também perguntaram a opinião de Bush sobre o ato que Chávez promete realizar em Buenos Aires no mesmo dia em que o presidente americano estará visitando o Uruguai. Bush disse que "se encanta" com a liberdade e o direito de as pessoas se expressarem e que leva uma mensagem de boa vontade para o Uruguai e toda a região.
O presidente lembrou que os EUA têm uma forte trajetória de ajudar outros países, e que os militares americanos são vistos como combatentes de guerras, mas que eles também constróem clínicas de assistência médica na América Central, por exemplo.
"Minha viagem ajudará a anunciar alguns dos programas que estamos realizando", disse. "Queremos convencer os americanos de que vale a pena. E queremos lembrar a nossos vizinhos que nos preocupamos e nos importamos."
Sobre o futuro de Cuba e como os países latino-americanos poderiam desempenhar numa transição cubana para a democracia, Bush respondeu que os cubanos devem tomar a decisão para o futuro. "Devemos esperar que o povo cubano tenha o direito de expressar-se abertamente, realizando seu potencial em uma economia aberta".
"O que espero que ocorra é que juntos mostremos que a transição não significa transição de uma pessoa para outra, mas de um tipo de governo para outro diferente, baseado na vontade do povo. Essa será a posição dos Estados Unidos", disse, de acordo com o jornal uruguaio "El País".
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Na entrevista, realizada na Casa Branca dois dias antes da chegada de Bush ao Brasil, o presidente norte-americano falou entre outros temas, sobre tratados de livre comércio com a Colômbia, sobre o narcotráfico na América Central, sobre o presidente venezuelano Hugo Chávez e sobre o futuro de Cuba.
Sobre o álcool, tema que será discutido no Brasil, Bush disse achar positivo que os EUA se tornem menos dependentes do petróleo. "É bom para a nossa segurança nacional e nos ajuda a ser bons defensores do meio ambiente", declarou ele, segundo o jornal "El Tiempo", da Colômbia.
Bush afirmou ainda que EUA e Brasil podem trabalhar juntos para compartilhar tecnologias com outros. "Queremos que nossos amigos e vizinhos sejam prósperos."
De acordo com o jornal uruguaio "El País", Bush disse também que ele e Lula representam países grandes e influentes que podem trabalhar lado a lado por objetivos comuns, entre eles os direitos humanos.
Os jornalistas também perguntaram a opinião de Bush sobre o ato que Chávez promete realizar em Buenos Aires no mesmo dia em que o presidente americano estará visitando o Uruguai. Bush disse que "se encanta" com a liberdade e o direito de as pessoas se expressarem e que leva uma mensagem de boa vontade para o Uruguai e toda a região.
O presidente lembrou que os EUA têm uma forte trajetória de ajudar outros países, e que os militares americanos são vistos como combatentes de guerras, mas que eles também constróem clínicas de assistência médica na América Central, por exemplo.
"Minha viagem ajudará a anunciar alguns dos programas que estamos realizando", disse. "Queremos convencer os americanos de que vale a pena. E queremos lembrar a nossos vizinhos que nos preocupamos e nos importamos."
Sobre o futuro de Cuba e como os países latino-americanos poderiam desempenhar numa transição cubana para a democracia, Bush respondeu que os cubanos devem tomar a decisão para o futuro. "Devemos esperar que o povo cubano tenha o direito de expressar-se abertamente, realizando seu potencial em uma economia aberta".
"O que espero que ocorra é que juntos mostremos que a transição não significa transição de uma pessoa para outra, mas de um tipo de governo para outro diferente, baseado na vontade do povo. Essa será a posição dos Estados Unidos", disse, de acordo com o jornal uruguaio "El País".
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