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15/03/2007
-
16h51
da Folha Online
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) é uma organização concebida para ser um governo de transição até o estabelecimento do Estado palestino independente.
Criada por meio do Acordo de Oslo (1993-95), firmado entre Israel e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), com mediação dos EUA, a ANP administra nominalmente partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Pelo acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final desse período, o status final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967), já deveria estar resolvido.
Porém, isso não aconteceu. Embora Israel tenha retirado seus colonos e forças militares da faixa de Gaza e quatro assentamentos da Cisjordânia em 2005, ainda controla os acessos, incluindo marítimo e aéreo, à faixa de Gaza.
O primeiro presidente da ANP --o líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004-- e o atual, Mahmoud Abbas, são do partido Fatah, que esteve à frente da causa palestina por quatro décadas.
Em janeiro de 2006, eleições palestinas deram vitória ao grupo islâmico Hamas, organização que é considerada um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Européia (UE), conhecido por diversos ataques suicidas que causaram a morte de muitos civis israelenses. Sua carta de fundação, de 1988, prega a destruição do Estado de Israel.
O presidente da ANP, porém, continua sendo Mahmoud Abbas. O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, é do Hamas.
Assim que foi eleito, o Hamas passou a sofrer fortes pressões internacionais. Israel, os EUA e a União Européia congelaram a ajuda financeira da qual os palestinos dependiam. As condições para a suspensão do boicote são o reconhecimento do direito de existência do Estado de Israel, aceitação de acordos de paz já firmados pela ANP e a renúncia à violência. O Hamas não aceitou essas exigências.
Enquanto isso, a tensão entre Hamas e Fatah geraram inúmeros confrontos.
A saída negociada entre os dois grupos rivais foi um governo de união nacional, na tentativa de pôr fim à crise interna e ao isolamento internacional. O novo governo seria submetido ao voto de confiança do Parlamento palestino em 17 de março de 2007.
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A Autoridade Nacional Palestina (ANP) é uma organização concebida para ser um governo de transição até o estabelecimento do Estado palestino independente.
Criada por meio do Acordo de Oslo (1993-95), firmado entre Israel e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), com mediação dos EUA, a ANP administra nominalmente partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Pelo acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final desse período, o status final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967), já deveria estar resolvido.
Porém, isso não aconteceu. Embora Israel tenha retirado seus colonos e forças militares da faixa de Gaza e quatro assentamentos da Cisjordânia em 2005, ainda controla os acessos, incluindo marítimo e aéreo, à faixa de Gaza.
Amr Nabil/AP |
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Mahmoud Abbas, do partido Fatah, atual presidente da Autoridade Nacional Palestina |
Em janeiro de 2006, eleições palestinas deram vitória ao grupo islâmico Hamas, organização que é considerada um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Européia (UE), conhecido por diversos ataques suicidas que causaram a morte de muitos civis israelenses. Sua carta de fundação, de 1988, prega a destruição do Estado de Israel.
O presidente da ANP, porém, continua sendo Mahmoud Abbas. O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, é do Hamas.
Assim que foi eleito, o Hamas passou a sofrer fortes pressões internacionais. Israel, os EUA e a União Européia congelaram a ajuda financeira da qual os palestinos dependiam. As condições para a suspensão do boicote são o reconhecimento do direito de existência do Estado de Israel, aceitação de acordos de paz já firmados pela ANP e a renúncia à violência. O Hamas não aceitou essas exigências.
Enquanto isso, a tensão entre Hamas e Fatah geraram inúmeros confrontos.
A saída negociada entre os dois grupos rivais foi um governo de união nacional, na tentativa de pôr fim à crise interna e ao isolamento internacional. O novo governo seria submetido ao voto de confiança do Parlamento palestino em 17 de março de 2007.
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