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17/03/2007
-
15h24
da Folha Online
Perto do aniversário da invasão americana do Iraque, milhares de pessoas saíram às ruas de Washington (EUA) neste sábado para protestar contra a guerra, iniciada há quase quatro anos, em março de 2003.
O quarto aniversário da guerra do Iraque será na terça-feira (30).
Também houve protestos na Grécia, na Itália, na Austrália e na Turquia.
Em Washington, a marcha começou perto do Memorial de Guerra do Vietnã, a algumas quadras da Casa Branca, e seguiu cruzando o rio Potomac, em direção ao Pentágono.
Um dos cartazes dizia "Os piores tiranos que já existiram: Napoleão, Hitler e Bush". Outros cartazes diziam "EUA fora do Iraque agora".
A frustração em torno da guerra do Iraque custou ao presidente dos EUA, George W. Bush, o controle republicano no Congresso, que passou a ser dominados pelos democratas no ano passado. A aprovação popular de sua administração caiu perto dos 30%, a mais baixa de seu governo.
Em janeiro, Bush anunciou planos de enviar mais 21.500 soldados ao Iraque, incitando ainda mais a fúria contra a guerra. O número de soldados adicionais cresceu para cerca de 30 mil.
A marcha foi apenas a mais recente dos protestos em Washington contra a guerra, que já matou mais de 3.200 soldados.
Em 27 de janeiro, também houve protestos na cidade para pressionar o país a se retirar do Iraque.
Segundo a polícia, cerca de duas dúzias de pessoas foram presas na noite desta sexta-feira em frente à Casa Branca. Bush já havia deixado a Casa para o retiro presidencial de Camp David em Maryland, onde ele passa o fim-de-semana.
Apoio
Centenas de manifestantes que apóiam o presidente fizeram sua própria demonstração com cartazes com frases como "Ganhe a guerra ou perderá para a jihad" e "Nossas tropas derramam sangue para manter os terroristas fora da América".
A polícia em Los Angeles disse que esperava de 5.000 a dez mil manifestantes em uma marcha antiguerra. Outras demonstrações estavam sendo programadas em Austin, no Texas.
Outros protestos
Em Istambul, cerca de 6.000 pessoas participaram de manifestações contra a invasão do Iraque.
Em Taksim, na parte européia da maior cidade turca, cerca de 3.000 pessoas, dentre as quais vários militantes do Partido Comunista (TKP), levavam cartazes com frases como "Fora EUA" ou "Parem a ocupação".
Outros cerca de 3.000 manifestantes se reuniram ao mesmo tempo no lado asiático da cidade, a pedido de uma organização pacifista.
A Turquia se opôs em 2003 à passagem das tropas americanas em seu território, impedindo a abertura de uma segunda frente no norte deste país. A oposição à guerra no Iraque é quase uma unanimidade em meio à opinião pública turca.
Já em Atenas e em Salônica, na Grécia, centenas de pessoas também foram às ruas neste sábado.
Manifestantes reunidos na praça central de Syntagma, na capital grega, assistiram a um concerto. Em seguida iniciaram uma passeata em direção à embaixada dos Estados Unidos, a dois quilômetros do centro da cidade.
"Não à guerra" e "Não à islamofobia", diziam alguns dos cartazes e faixas levados pelos manifestantes.
Com agências internacionais
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Perto do aniversário da invasão americana do Iraque, milhares de pessoas saíram às ruas de Washington (EUA) neste sábado para protestar contra a guerra, iniciada há quase quatro anos, em março de 2003.
O quarto aniversário da guerra do Iraque será na terça-feira (30).
Também houve protestos na Grécia, na Itália, na Austrália e na Turquia.
J. David Ake/AP |
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Manifestantes caminham diante do Lincoln Memorial, em Washington |
Um dos cartazes dizia "Os piores tiranos que já existiram: Napoleão, Hitler e Bush". Outros cartazes diziam "EUA fora do Iraque agora".
A frustração em torno da guerra do Iraque custou ao presidente dos EUA, George W. Bush, o controle republicano no Congresso, que passou a ser dominados pelos democratas no ano passado. A aprovação popular de sua administração caiu perto dos 30%, a mais baixa de seu governo.
Em janeiro, Bush anunciou planos de enviar mais 21.500 soldados ao Iraque, incitando ainda mais a fúria contra a guerra. O número de soldados adicionais cresceu para cerca de 30 mil.
A marcha foi apenas a mais recente dos protestos em Washington contra a guerra, que já matou mais de 3.200 soldados.
Em 27 de janeiro, também houve protestos na cidade para pressionar o país a se retirar do Iraque.
Segundo a polícia, cerca de duas dúzias de pessoas foram presas na noite desta sexta-feira em frente à Casa Branca. Bush já havia deixado a Casa para o retiro presidencial de Camp David em Maryland, onde ele passa o fim-de-semana.
Apoio
Centenas de manifestantes que apóiam o presidente fizeram sua própria demonstração com cartazes com frases como "Ganhe a guerra ou perderá para a jihad" e "Nossas tropas derramam sangue para manter os terroristas fora da América".
A polícia em Los Angeles disse que esperava de 5.000 a dez mil manifestantes em uma marcha antiguerra. Outras demonstrações estavam sendo programadas em Austin, no Texas.
Outros protestos
Em Istambul, cerca de 6.000 pessoas participaram de manifestações contra a invasão do Iraque.
Em Taksim, na parte européia da maior cidade turca, cerca de 3.000 pessoas, dentre as quais vários militantes do Partido Comunista (TKP), levavam cartazes com frases como "Fora EUA" ou "Parem a ocupação".
Outros cerca de 3.000 manifestantes se reuniram ao mesmo tempo no lado asiático da cidade, a pedido de uma organização pacifista.
A Turquia se opôs em 2003 à passagem das tropas americanas em seu território, impedindo a abertura de uma segunda frente no norte deste país. A oposição à guerra no Iraque é quase uma unanimidade em meio à opinião pública turca.
Já em Atenas e em Salônica, na Grécia, centenas de pessoas também foram às ruas neste sábado.
Manifestantes reunidos na praça central de Syntagma, na capital grega, assistiram a um concerto. Em seguida iniciaram uma passeata em direção à embaixada dos Estados Unidos, a dois quilômetros do centro da cidade.
"Não à guerra" e "Não à islamofobia", diziam alguns dos cartazes e faixas levados pelos manifestantes.
Com agências internacionais
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