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23/03/2007
-
18h09
da Efe
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, quis fechar a prisão na base naval de Guantánamo, em Cuba, em suas primeiras semanas no cargo, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal americano "The New York Times".
O jornal cita altos funcionários do Pentágono (que falaram em condição de anonimato) para afirmar que Gates, que assumiu o cargo em dezembro passado no lugar de Donald Rumsfeld, queria fechar a prisão de Guantánamo.
Em particular, o secretário de Defesa pretendia transferir para os Estados Unidos os julgamentos contra suspeitos de terrorismo. Segundo o jornal, Gates disse que a transferência daria mais credibilidade aos processos.
Além disso, Gates --como o apoio da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice-- acreditava que a existência de Guantánamo prejudicava a guerra contra o terrorismo.
Os esforços do secretário de Defesa foram rejeitados depois que o procurador-geral de Justiça, Alberto Gonzales, e outros assessores legais do governo mostraram sua oposição à transferência dos julgamentos.
Bush negou os pedidos de Gates, mas, segundo o jornal, funcionários do Conselho de Segurança Nacional, o Pentágono e o Departamento de Estado continuam analisando as opções sobre a detenção dos suspeitos de terrorismo.
Atualmente, a prisão na base naval tem cerca de 385 presos, entre eles 14 supostos altos dirigentes da rede terrorista Al Qaeda.
Um alto funcionário citado pelo jornal disse que o debate no governo pode ser reaberto dependendo do que acontecer com Gonzales, que atualmente está no centro de um escândalo devido ao afastamento de oito procuradores federais.
Até o momento, os Estados Unidos expressaram sua intenção de denunciar judicialmente entre 60 e 80 detidos em Guantánamo, entre eles os 14 supostos altos dirigentes terroristas.
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Chefe do Pentágono tentou fechar prisão de Guantánamo
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, quis fechar a prisão na base naval de Guantánamo, em Cuba, em suas primeiras semanas no cargo, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal americano "The New York Times".
O jornal cita altos funcionários do Pentágono (que falaram em condição de anonimato) para afirmar que Gates, que assumiu o cargo em dezembro passado no lugar de Donald Rumsfeld, queria fechar a prisão de Guantánamo.
11.fev.2007/AP |
Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, tentou fechar prisão de Guantánamo |
Além disso, Gates --como o apoio da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice-- acreditava que a existência de Guantánamo prejudicava a guerra contra o terrorismo.
Os esforços do secretário de Defesa foram rejeitados depois que o procurador-geral de Justiça, Alberto Gonzales, e outros assessores legais do governo mostraram sua oposição à transferência dos julgamentos.
Bush negou os pedidos de Gates, mas, segundo o jornal, funcionários do Conselho de Segurança Nacional, o Pentágono e o Departamento de Estado continuam analisando as opções sobre a detenção dos suspeitos de terrorismo.
Atualmente, a prisão na base naval tem cerca de 385 presos, entre eles 14 supostos altos dirigentes da rede terrorista Al Qaeda.
Um alto funcionário citado pelo jornal disse que o debate no governo pode ser reaberto dependendo do que acontecer com Gonzales, que atualmente está no centro de um escândalo devido ao afastamento de oito procuradores federais.
Até o momento, os Estados Unidos expressaram sua intenção de denunciar judicialmente entre 60 e 80 detidos em Guantánamo, entre eles os 14 supostos altos dirigentes terroristas.
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