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30/04/2007
-
12h23
da Reuters
da Folha Online
Com as mortes de cinco soldados dos Estados Unidos neste final de semana no Iraque, o mês de abril tornou-se um dos mais mortíferos para tropas americanas no país desde o início do conflito, em março de 2003, com um saldo de ao menos cem mortos.
O número de mortes pode aumentar a pressão sobre o presidente dos EUA, George W. Bush, que está lutando contra um plano dos legisladores democratas de estabelecerem um prazo para a retirada total das tropas americanas do Iraque. Bush prometeu vetar a lei que exige a saída dos soldados, que deve chegar ao gabinete do presidente nesta terça-feira.
De acordo com o projeto --aprovado na última semana por 218 votos contra 208 na Câmara e por 51 a 46 no Senado--, a retirada de cerca de 150 mil soldados dos EUA em solo iraquiano seria completada em março de 2008. A proposta inclui ainda o envio de US$ 124 bilhões em recursos extras para a manutenção das tropas.
Mortes
Nesta segunda-feira, o Exército dos EUA afirmou que três soldados americanos e um intérprete iraquiano foram mortos por uma bomba colocada em uma estrada na parte leste de Bagdá ontem.
Um fuzileiro naval também morreu neste domingo na Província de Anbar. No sábado, um soldado morreu a tiros no leste de Bagdá, segundo o Exército.
As forças de segurança dos EUA e do Iraque deram início a uma grande operação de segurança em meados de fevereiro que é considerada a última tentativa para evitar a derrocada final do Iraque para uma guerra civil total entre a maioria xiita e a minoria sunita.
Comandantes dos EUA admitem que a ofensiva, que levou ao destacamento de milhares de soldados adicionais para as ruas, aumentou o risco de mortes militares.
Antes do anúncio das últimas mortes, o site independente icasualties.org havia estimado o número de soldados mortos em Abril em 99. Ao menos metade deles foram mortos dentro ou nos arredores de Bagdá.
Mais vítimas
As forças americanas também mataram oito supostos insurgentes neste domingo em uma batalha em Bagdá. Cerca de 3.350 soldados americanos e milhares de iraquianos foram mortos desde o início do conflito, em 2003.
Abril também foi um mês com grande número de baixas para o Exército britânico. Ao menos 12 soldados morreram em Abril, o maior número de mortes em um único mês desde 2003, quando 27 britânicos foram mortos no início da invasão.
O secretário britânico de Defesa, Des Browne, fez uma visita não-anunciada a Bagdá nesta segunda-feira. Ele se reuniu com autoridades iraquianas, segundo a embaixada britânica.
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da Folha Online
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O número de mortes pode aumentar a pressão sobre o presidente dos EUA, George W. Bush, que está lutando contra um plano dos legisladores democratas de estabelecerem um prazo para a retirada total das tropas americanas do Iraque. Bush prometeu vetar a lei que exige a saída dos soldados, que deve chegar ao gabinete do presidente nesta terça-feira.
De acordo com o projeto --aprovado na última semana por 218 votos contra 208 na Câmara e por 51 a 46 no Senado--, a retirada de cerca de 150 mil soldados dos EUA em solo iraquiano seria completada em março de 2008. A proposta inclui ainda o envio de US$ 124 bilhões em recursos extras para a manutenção das tropas.
Mortes
Nesta segunda-feira, o Exército dos EUA afirmou que três soldados americanos e um intérprete iraquiano foram mortos por uma bomba colocada em uma estrada na parte leste de Bagdá ontem.
Um fuzileiro naval também morreu neste domingo na Província de Anbar. No sábado, um soldado morreu a tiros no leste de Bagdá, segundo o Exército.
As forças de segurança dos EUA e do Iraque deram início a uma grande operação de segurança em meados de fevereiro que é considerada a última tentativa para evitar a derrocada final do Iraque para uma guerra civil total entre a maioria xiita e a minoria sunita.
Comandantes dos EUA admitem que a ofensiva, que levou ao destacamento de milhares de soldados adicionais para as ruas, aumentou o risco de mortes militares.
Antes do anúncio das últimas mortes, o site independente icasualties.org havia estimado o número de soldados mortos em Abril em 99. Ao menos metade deles foram mortos dentro ou nos arredores de Bagdá.
Mais vítimas
As forças americanas também mataram oito supostos insurgentes neste domingo em uma batalha em Bagdá. Cerca de 3.350 soldados americanos e milhares de iraquianos foram mortos desde o início do conflito, em 2003.
Abril também foi um mês com grande número de baixas para o Exército britânico. Ao menos 12 soldados morreram em Abril, o maior número de mortes em um único mês desde 2003, quando 27 britânicos foram mortos no início da invasão.
O secretário britânico de Defesa, Des Browne, fez uma visita não-anunciada a Bagdá nesta segunda-feira. Ele se reuniu com autoridades iraquianas, segundo a embaixada britânica.
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