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02/05/2007
-
08h35
da France Presse, em Bagdá
da Folha Online
O Iraque mantém a investigação para verificar a suposta morte do líder da rede Al Qaeda no Iraque, Abu Ayub al Masri, que teria ocorrido nesta terça-feira no norte de Bagdá.
"Até o momento não encontramos o corpo, mas continuamos nossos esforços", declarou o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do ministério do Interior.
Na terça-feira, o general anunciou ter recebido informações confiáveis sobre a morte do insurgente em combates. A morte de Al Masri também foi reivindicada por uma coalizão de tribos sunitas que combate a rede Al Qaeda.
"Temos provas e testemunhos diretos das tribos. Todos confirmam a morte de Al Masri", afirmou novamente nesta quarta-feira Hamid al Hayis, chefe do braço militar da Despertar de Anbar, uma coalizão de tribos desta Província do oeste do Iraque, foco da insurgência sunita.
"A região onde morreu segue sob o controle da rede Al Qaeda, mas nós enviamos nesta manhã exploradores armados para saber mais", acrescentou Al Hayis, em uma justificativa para o fato do corpo de Al Masri ainda não ter sido encontrado.
No entanto, a aliança de grupos radicais Estado Islâmico do Iraque, ligada à rede Al Qaeda, negou nesta terça-feira em um comunicado na internet a morte de Al Masri.
"O Estado Islâmico no Iraque tranqüiliza a comunidade islâmica sobre o bom estado [de saúde] do xeque Abu Hamza al Muhajir [como Al Masri também é conhecido], que segue enfrentando os inimigos de Deus", afirma o texto da nota da agremiação, que reúne oito grupos radicais, entre os quais a Al Qaeda.
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O porta-voz do Ministério do Interior do Iraque, Abdul Kareem Khalaf, afirmou à agência de notícias Reuters que Al Masri morreu ontem durante confronto em Al Nibayi, cidade ao norte de Bagdá. "Nós temos informações seguras da inteligência de que Al Masri morreu", disse.
"Não se trata de um anúncio oficial, mas de informações da inteligência que foram recebidas pelo ministério do Interior a respeito de confrontos internos entre a Al Qaeda e outros grupos terroristas", disse o porta-voz de governo, Ali al Dabbagh, à rede de TV estatal Al Iraqiya.
O vice-premiê Barham Salih, que também citou fontes da inteligência e da segurança, também afirmou à agência Reuters que Al Masri morreu nesta segunda-feira.
Exame de DNA
O Exército americano disse que está checando a veracidade das informações. "Estamos em contato com autoridades iraquianas para obter mais dados. Se tivermos um corpo, faremos exames de DNA, o que deve levar alguns dias. Se não houver corpo, ficará mais difícil", afirmou o porta-voz militar Christopher Garver.
Em fevereiro, fontes do Ministério do Interior afirmaram que Al Masri havia sido ferido em um combate no norte de Bagdá, mas os relatos não eram verdadeiros. Em outubro de 2006, houve informações a respeito da morte do líder, que depois se mostraram incorretas.
Al Masri, que é egípcio e também é conhecido como Abu Hamza al Muhajir, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi em um bombardeio dos Estados Unidos em junho de 2006.
Os Estados Unidos oferecem recompensa de US$ 5 milhões por sua captura.
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O Iraque mantém a investigação para verificar a suposta morte do líder da rede Al Qaeda no Iraque, Abu Ayub al Masri, que teria ocorrido nesta terça-feira no norte de Bagdá.
"Até o momento não encontramos o corpo, mas continuamos nossos esforços", declarou o general Abdel Karim Khalaf, porta-voz do ministério do Interior.
Na terça-feira, o general anunciou ter recebido informações confiáveis sobre a morte do insurgente em combates. A morte de Al Masri também foi reivindicada por uma coalizão de tribos sunitas que combate a rede Al Qaeda.
15.jun.2006/AP |
O líder da rede Al Qaeda no Iraque, o egípcio Abu Ayyub al Masri |
"A região onde morreu segue sob o controle da rede Al Qaeda, mas nós enviamos nesta manhã exploradores armados para saber mais", acrescentou Al Hayis, em uma justificativa para o fato do corpo de Al Masri ainda não ter sido encontrado.
No entanto, a aliança de grupos radicais Estado Islâmico do Iraque, ligada à rede Al Qaeda, negou nesta terça-feira em um comunicado na internet a morte de Al Masri.
"O Estado Islâmico no Iraque tranqüiliza a comunidade islâmica sobre o bom estado [de saúde] do xeque Abu Hamza al Muhajir [como Al Masri também é conhecido], que segue enfrentando os inimigos de Deus", afirma o texto da nota da agremiação, que reúne oito grupos radicais, entre os quais a Al Qaeda.
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O porta-voz do Ministério do Interior do Iraque, Abdul Kareem Khalaf, afirmou à agência de notícias Reuters que Al Masri morreu ontem durante confronto em Al Nibayi, cidade ao norte de Bagdá. "Nós temos informações seguras da inteligência de que Al Masri morreu", disse.
"Não se trata de um anúncio oficial, mas de informações da inteligência que foram recebidas pelo ministério do Interior a respeito de confrontos internos entre a Al Qaeda e outros grupos terroristas", disse o porta-voz de governo, Ali al Dabbagh, à rede de TV estatal Al Iraqiya.
O vice-premiê Barham Salih, que também citou fontes da inteligência e da segurança, também afirmou à agência Reuters que Al Masri morreu nesta segunda-feira.
Exame de DNA
O Exército americano disse que está checando a veracidade das informações. "Estamos em contato com autoridades iraquianas para obter mais dados. Se tivermos um corpo, faremos exames de DNA, o que deve levar alguns dias. Se não houver corpo, ficará mais difícil", afirmou o porta-voz militar Christopher Garver.
Em fevereiro, fontes do Ministério do Interior afirmaram que Al Masri havia sido ferido em um combate no norte de Bagdá, mas os relatos não eram verdadeiros. Em outubro de 2006, houve informações a respeito da morte do líder, que depois se mostraram incorretas.
Al Masri, que é egípcio e também é conhecido como Abu Hamza al Muhajir, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi em um bombardeio dos Estados Unidos em junho de 2006.
Os Estados Unidos oferecem recompensa de US$ 5 milhões por sua captura.
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