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21/05/2007
-
15h09
da Folha Online
Os Estados Unidos expressaram preocupação com os confrontos no norte do Líbano nesta segunda-feira, mas afirmaram que o ataque das forças de segurança do país contra o campo de refugiados palestinos de Nahr al Bared, em Trípoli (norte) são "justificados".
"Aparentemente, as forças de segurança libanesas agem de maneira legítimas para garantir a segurança e estabilizar o país, apesar dos ataques e provocações de extremistas", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, aos jornalistas.
Segundo ele, os integrantes do Fatah al Islam, que é acusado de ligação com a rede terrorista Al Qaeda, são comprometidos com a "violência" e o "uso do terror".
"O governo de [Fouad] Siniora já mostrou que é estável e resistente a vários desafios políticos e a provocações violentas daqueles que querem minar a democracia no Líbano. Estamos confiantes de que ele saberá defender os interesses do povo libanês" acrescentou.
"Nós acreditamos na democracia e na soberania do Líbano, e apoiamos o premiê Siniora em seus esforços para defender o país", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto, que está em Crawford, no Texas, ao lado do presidente dos EUA, George W. Bush.
No entanto, a Casa Branca pediu que todos os lados "deixem de lado" a violência, e demonstrou apreensão com as mortes de civis. Segundo a agência de notícias Associated Press, ao menos 50 pessoas morreram nos confrontos, que já duram dois dias.
A agência de notícias Reuters contabiliza os mortos nos combates em cerca de 70.
Os confrontos são os piores conflitos internos desde o final da Guerra Civil (1975-1990).
Apoio
No ano passado, os EUA foram duramente criticados por dar "luz verde" para que Israel continuasse a atacar a milícia xiita libanesa do Hizbollah, enquanto muitos pediam o fim do conflito que durou 34 dias. O conflito deixou um saldo de cerca de 1.400 mortos [1.200 civis] no Líbano e 200 em Israel [a maioria militares].
Os EUA dão apoio às forças de segurança libanesas para ajudar a manter o frágil governo libanês, que enfrenta oposição do Hizbollah, considerado pelos EUA um grupo terrorista.
Nos últimos meses, os EUA enviaram um grande número de veículos e outros equipamentos para as forças libanesas, como parte de um pacote de US$ 40 milhões em assistência.
Questionado se as forças libanesas estão sendo auxiliadas pelos EUA nos confrontos contra radicais islâmicos, McCormack afirmou que o conflito refere-se a uma "questão interna".
Os EUA também prometeram enviar cerca de US$ 770 milhões para a reconstrução do Líbano após a guerra contra o Hizbollah no ano passado.
Com Reuters e Associated Press
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Os Estados Unidos expressaram preocupação com os confrontos no norte do Líbano nesta segunda-feira, mas afirmaram que o ataque das forças de segurança do país contra o campo de refugiados palestinos de Nahr al Bared, em Trípoli (norte) são "justificados".
"Aparentemente, as forças de segurança libanesas agem de maneira legítimas para garantir a segurança e estabilizar o país, apesar dos ataques e provocações de extremistas", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, aos jornalistas.
Segundo ele, os integrantes do Fatah al Islam, que é acusado de ligação com a rede terrorista Al Qaeda, são comprometidos com a "violência" e o "uso do terror".
Mohamed Azakir/Reuters |
Coluna de fumaça cobre campo de refugiados palestinos após ataque do Exército libanês |
"Nós acreditamos na democracia e na soberania do Líbano, e apoiamos o premiê Siniora em seus esforços para defender o país", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto, que está em Crawford, no Texas, ao lado do presidente dos EUA, George W. Bush.
No entanto, a Casa Branca pediu que todos os lados "deixem de lado" a violência, e demonstrou apreensão com as mortes de civis. Segundo a agência de notícias Associated Press, ao menos 50 pessoas morreram nos confrontos, que já duram dois dias.
A agência de notícias Reuters contabiliza os mortos nos combates em cerca de 70.
Os confrontos são os piores conflitos internos desde o final da Guerra Civil (1975-1990).
Apoio
No ano passado, os EUA foram duramente criticados por dar "luz verde" para que Israel continuasse a atacar a milícia xiita libanesa do Hizbollah, enquanto muitos pediam o fim do conflito que durou 34 dias. O conflito deixou um saldo de cerca de 1.400 mortos [1.200 civis] no Líbano e 200 em Israel [a maioria militares].
Os EUA dão apoio às forças de segurança libanesas para ajudar a manter o frágil governo libanês, que enfrenta oposição do Hizbollah, considerado pelos EUA um grupo terrorista.
Nos últimos meses, os EUA enviaram um grande número de veículos e outros equipamentos para as forças libanesas, como parte de um pacote de US$ 40 milhões em assistência.
Questionado se as forças libanesas estão sendo auxiliadas pelos EUA nos confrontos contra radicais islâmicos, McCormack afirmou que o conflito refere-se a uma "questão interna".
Os EUA também prometeram enviar cerca de US$ 770 milhões para a reconstrução do Líbano após a guerra contra o Hizbollah no ano passado.
Com Reuters e Associated Press
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