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13/11/2000
-
12h20
da AP
em Haia (Holanda)
A Alemanha entrou com representação na Corte Mundial de Haia, contra os Estados Unidos, devido à execução de dois cidadãos alemães, no ano passado, no Arizona. A medida ocorre no momento em que surgem, em todo o mundo, protestos contra as execuções de estrangeiros naquele país.
O órgão judicial supremo das Nações Unidas iniciou hoje audiência para investigar se os EUA violaram a lei ao prender Karl LaGrand e seu irmão, Walter.
Os dois, nascidos na Alemanha e levados ainda pequenos para os EUA, receberam a pena de morte pelo assassinato do gerente de um banco, durante assalto frustrado na cidade de Tucson, em 1982.
A Alemanha, que aboliu a pena de morte após a Segunda Guerra Mundial, sustenta que houve violação da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, já que os irmãos LaGrand não foram informados de que poderiam falar com funcionários do consulado alemão, logo após serem detidos. O consulado só foi avisado sobre a prisão deles em 1992, dez anos depois.
Uma delegação, encabeçada pelo conselheiro do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Gerhard Westdickenberg, defende que os Estados Unidos paguem uma indenização e se comprometam a nunca mais cometer erro similar.
O representante norte-americano perante a corte internacional da ONU (Organização das Nações Unidas), James Thessin, apresentará sua exposição sobre o caso a partir de amanhã.
Na sexta-feira (10), Suécia, França e México, com o apoio da União Européia, não conseguiram evitar a execução, no Estado norte-americano do Texas, de Miguel Flores, mexicano que matou uma estudante de 11 anos. Também neste caso, não foi informado ao consulado do México sobre a detenção.
Alemanha vai à Corte de Haia contra os EUA por execuções
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em Haia (Holanda)
A Alemanha entrou com representação na Corte Mundial de Haia, contra os Estados Unidos, devido à execução de dois cidadãos alemães, no ano passado, no Arizona. A medida ocorre no momento em que surgem, em todo o mundo, protestos contra as execuções de estrangeiros naquele país.
O órgão judicial supremo das Nações Unidas iniciou hoje audiência para investigar se os EUA violaram a lei ao prender Karl LaGrand e seu irmão, Walter.
Os dois, nascidos na Alemanha e levados ainda pequenos para os EUA, receberam a pena de morte pelo assassinato do gerente de um banco, durante assalto frustrado na cidade de Tucson, em 1982.
A Alemanha, que aboliu a pena de morte após a Segunda Guerra Mundial, sustenta que houve violação da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, já que os irmãos LaGrand não foram informados de que poderiam falar com funcionários do consulado alemão, logo após serem detidos. O consulado só foi avisado sobre a prisão deles em 1992, dez anos depois.
Uma delegação, encabeçada pelo conselheiro do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Gerhard Westdickenberg, defende que os Estados Unidos paguem uma indenização e se comprometam a nunca mais cometer erro similar.
O representante norte-americano perante a corte internacional da ONU (Organização das Nações Unidas), James Thessin, apresentará sua exposição sobre o caso a partir de amanhã.
Na sexta-feira (10), Suécia, França e México, com o apoio da União Européia, não conseguiram evitar a execução, no Estado norte-americano do Texas, de Miguel Flores, mexicano que matou uma estudante de 11 anos. Também neste caso, não foi informado ao consulado do México sobre a detenção.
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