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08/01/2001
-
15h29
da AP
em Washington
O presidente Bill Clinton, ao término de oito anos em suas funções, como outros presidentes recentes, estará sujeito a interpretações, reinterpretações e discussões. Robert Dallek, autor de uma biografia do presidente Lyndon Johnson, já iniciou a tarefa de avaliar Clinton apesar da falta de perspectiva motivada por sua proximidade no tempo.
"O escândalo sexual da Casa Branca e o julgamento político que se seguiu são decididamente uma mancha negra", disse Dallek. "Mas Clinton é um político muito eficiente", afirmou. "Os historiadores não passarão por cima do fato de que foi reeleito e renovou o Partido Democrata. Creio que será visto como um presidente eficiente e razoavelmente bom".
Herbert Parmet, professor emérito da Universidade de Nova York e biógrafo dos presidentes Dwight Eisenhower e George Bush pai, declarou: "Minha conclusão preliminar é que Bill Clinton será um tema fascinante para os historiadores, porque se pode ver o século 20 através de sua carreira".
Parmet disse que os historiadores colocarão na balança o julgamento político de Clinton e a motivação dos líderes republicanos decididos a derrubar o presidente de suas funções.
O professor Parmet ressaltou que os historiadores destacarão que Clinton desmantelou o sistema de bem-estar social - o que também será atribuído aos opositores republicanos que dominaram o Congresso - e governou durante oito anos de paz, mas também, na opinião de Parmet, poderá considerar que Clinton não iniciou uma era de definições na política exterior.
O historiador Arthur Schlesinger, ex-assessor dos presidentes John Kennedy e Lyndon Johnson, destacou o alto nível de inteligência de Clinton e seu domínio das questões técnicas. Mas Schlesinger afirmou que "Bill Clinton, com todas as suas qualidades intelectuais e magnéticas, detesta fazer inimigos".
Entretanto, o professor Parmet ressalvou que os adversários da direita republicana se constituíram em um ativo grupo de inimigos, quisesse Clinton ou não. "Clinton despertou a fúria dos grupos que tentavam reverter o curso do século 20", disse Parmet. "Ele foi um gênio político no sentido de que pôde restringir e conter a ala direita do Partido Republicano. Mas Clinton frustrou a muitos da esquerda de seu partido, ao mesmo tempo em que exasperava totalmente a direita. Ele manipulou o centro e manteve a moderação. Manteve flutuando o Partido Democrata".
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Historiadores fazem avaliação positiva do governo Clinton
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em Washington
O presidente Bill Clinton, ao término de oito anos em suas funções, como outros presidentes recentes, estará sujeito a interpretações, reinterpretações e discussões. Robert Dallek, autor de uma biografia do presidente Lyndon Johnson, já iniciou a tarefa de avaliar Clinton apesar da falta de perspectiva motivada por sua proximidade no tempo.
"O escândalo sexual da Casa Branca e o julgamento político que se seguiu são decididamente uma mancha negra", disse Dallek. "Mas Clinton é um político muito eficiente", afirmou. "Os historiadores não passarão por cima do fato de que foi reeleito e renovou o Partido Democrata. Creio que será visto como um presidente eficiente e razoavelmente bom".
Herbert Parmet, professor emérito da Universidade de Nova York e biógrafo dos presidentes Dwight Eisenhower e George Bush pai, declarou: "Minha conclusão preliminar é que Bill Clinton será um tema fascinante para os historiadores, porque se pode ver o século 20 através de sua carreira".
Parmet disse que os historiadores colocarão na balança o julgamento político de Clinton e a motivação dos líderes republicanos decididos a derrubar o presidente de suas funções.
O professor Parmet ressaltou que os historiadores destacarão que Clinton desmantelou o sistema de bem-estar social - o que também será atribuído aos opositores republicanos que dominaram o Congresso - e governou durante oito anos de paz, mas também, na opinião de Parmet, poderá considerar que Clinton não iniciou uma era de definições na política exterior.
O historiador Arthur Schlesinger, ex-assessor dos presidentes John Kennedy e Lyndon Johnson, destacou o alto nível de inteligência de Clinton e seu domínio das questões técnicas. Mas Schlesinger afirmou que "Bill Clinton, com todas as suas qualidades intelectuais e magnéticas, detesta fazer inimigos".
Entretanto, o professor Parmet ressalvou que os adversários da direita republicana se constituíram em um ativo grupo de inimigos, quisesse Clinton ou não. "Clinton despertou a fúria dos grupos que tentavam reverter o curso do século 20", disse Parmet. "Ele foi um gênio político no sentido de que pôde restringir e conter a ala direita do Partido Republicano. Mas Clinton frustrou a muitos da esquerda de seu partido, ao mesmo tempo em que exasperava totalmente a direita. Ele manipulou o centro e manteve a moderação. Manteve flutuando o Partido Democrata".
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