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07/08/2001 - 16h44

Ataques a fazendas deixaram mais de mil mortos na África do Sul

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da France Presse, em Durban (África do Sul)

Mais de mil pessoas foram mortas, principalmente fazendeiros brancos e membros de suas famílias, em 5.600 ataques a fazendas na África do Sul durante os últimos dez anos, segundo estatísticas divulgadas hoje pelo principal sindicato de agricultores, AgriSA.

Nos primeiros seis meses de 2001, foram registrados 461 ataques, durante os quais morreram 67 pessoas, segundo as estatísticas do AgriSA, que refletem um aumento contínuo do número de ataques desde 1998.

O AgriSA enviará seu informe à Comissão de Direitos Humanos da África do Sul (SAHRC), que realiza uma investigação nacional sobre a situação.

Segundo o AgriSA, que representa 45 mil grandes exploradores agrícolas (brancos, em maioria) e 35 mil pequenos fazendeiros (negros em maioria) a segurança é um dos direitos fundamentais dos fazendeiros, garantida pela Constituição, apesar de claramente ignorada pelas autoridades.

Os ataques a fazendeiros deram lugar a múltiplas teorias, tendo sido qualificados de "complôs" para intimidar e expropriar fazendeiros brancos, com ataques puramente criminosos ou inclusive como vinganças contra fazendeiros racistas.
 

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