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01/09/2001
-
14h48
da Deutsche Welle, em Berlim
O ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer (Partido Verde), admitiu que a Alemanha tem culpa na exploração desencadeada pelo colonialismo e escravatura, e cujas consequências se fazem sentir até hoje.
Admitir a responsabilidade histórica é uma forma de restituir a dignidade àqueles que foram oprimidos, afirmou hoje Fischer para milhares de delegados na Conferência Mundial contra o Racismo, que se realiza em Durban, África do Sul.
A história e os fundamentes da humanidade exigem, na opinião do ministro alemão, uma "solidariedade especial" com os países em desenvolvimento. Ajudar esses países a superar a pobreza e a integrar-se na economia mundial deve ser o principal objetivo, disse Fischer.
Referindo-se á situação no Oriente Médio, o ministro do Exterior alemão afirmou que tanto o povo israelense quanto o palestino têm direito à segurança coletiva. Ele fez porém um apelo aos países árabes, para não polarizar o debate da Conferência sobre o Racismo em torno do conflito do Oriente Médio. Uma condenação unilateral de Israel impediria o êxito da conferência, disse Fischer.
Alemanha admite culpa no colonialismo e escravatura em conferência
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O ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer (Partido Verde), admitiu que a Alemanha tem culpa na exploração desencadeada pelo colonialismo e escravatura, e cujas consequências se fazem sentir até hoje.
Admitir a responsabilidade histórica é uma forma de restituir a dignidade àqueles que foram oprimidos, afirmou hoje Fischer para milhares de delegados na Conferência Mundial contra o Racismo, que se realiza em Durban, África do Sul.
Reuters - 20.ago.2001> |
Joschka Fischer, ministro das Relações Exteriores da Alemanha |
Referindo-se á situação no Oriente Médio, o ministro do Exterior alemão afirmou que tanto o povo israelense quanto o palestino têm direito à segurança coletiva. Ele fez porém um apelo aos países árabes, para não polarizar o debate da Conferência sobre o Racismo em torno do conflito do Oriente Médio. Uma condenação unilateral de Israel impediria o êxito da conferência, disse Fischer.
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