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14/09/2001
-
14h20
da France Presse, em Almaty (Cazaquistão)
O Tadjiquistão, ex-república soviética que faz fronteira com o Afeganistão, não está muito disposto a autorizar o uso do seu espaço aéreo pela aviação americana durante um eventual ataque ao Afeganistão, informou hoje, no Cazaquistão, o primeiro-ministro tadjique, Akil Akilov.
"Deve-se pesar os prós e os contras, porque as consequências poderão ser muito graves, inclusive para nós. Os ataques são uma coisa e as consequências, outra", disse o premier, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Almaty.
Akilov citou o risco de que milhares de refugiados fujam para o seu país no caso de um bombardeio contra o vizinho Afeganistão.
"O Tadjiquistão tomará uma decisão apoiando-se na opinião da comunidade mundial e após várias consultas, inclusive com dirigentes russos."
Cerca de 10 mil guardas fronteiriços russos estão posicionados na fronteira entre Tadjiquistão e Afeganistão, que tem mais de 1.200 Km.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Tadjiquistão não sabe se autorizará os EUA a usar seu espaço aéreo
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O Tadjiquistão, ex-república soviética que faz fronteira com o Afeganistão, não está muito disposto a autorizar o uso do seu espaço aéreo pela aviação americana durante um eventual ataque ao Afeganistão, informou hoje, no Cazaquistão, o primeiro-ministro tadjique, Akil Akilov.
"Deve-se pesar os prós e os contras, porque as consequências poderão ser muito graves, inclusive para nós. Os ataques são uma coisa e as consequências, outra", disse o premier, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Almaty.
Akilov citou o risco de que milhares de refugiados fujam para o seu país no caso de um bombardeio contra o vizinho Afeganistão.
"O Tadjiquistão tomará uma decisão apoiando-se na opinião da comunidade mundial e após várias consultas, inclusive com dirigentes russos."
Cerca de 10 mil guardas fronteiriços russos estão posicionados na fronteira entre Tadjiquistão e Afeganistão, que tem mais de 1.200 Km.
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