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14/09/2001 - 22h19

Sob pressão dos EUA, Paquistão pode enfrentar reação civil

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da Folha Online

O Paquistão não demorou a ceder às pressões dos Estados Unidos e abriu seu espaço aéreo para ações militares norte-americanas. Com isso, Washington tem carta branca para chegar ao coração do regime do Taleban pelos 2.430 quilômetros de fronteiras paquistanesas com o Afeganistão.

Os Estados Unidos querem cooperação para fechar o cerco ao milionário saudita Osama bin Laden —considerado principal suspeito dos atentados—, que está sob guarida da milícia do Taleban.

O que deve preocupar o presidente Pervez Musharraf, no entanto, é que muitos paquistaneses são simpatizantes do Taleban devido à ideologia religiosa islâmica. Com a abertura do espaço aéreo, que sinaliza apoio aos EUA contra o Afeganistão, o Paquistão corre o risco de forte reação civil nos próximos dias.

Segundo as autoridades do Paquistão, os norte-americanos não pedirão autorização para instalar tropas no país, e os militares paquistaneses não participarão de qualquer ataque contra o Afeganistão.

Um dia após os atentados, o presidente paquistanês já havia manifestado publicamente seu apoio formal à luta antiterrorismo proclamada pelos EUA. Mas não foi considerada o bastante para os EUA, que prometeram vingar suas mortes.

O Taleban tem negado envolvimento com os atentados terroristas e comunicou que entrega Bin Laden caso os EUA comprovem seu envolvimento com os ataques a Nova York e Washington.

  • Paquistão abre espaço aéreo para os EUA


  • Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
     

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