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28/06/2000
-
18h30
da Reuters
em Islamabad (Paquistão)
O governo militar paquistanês disse nesta quarta-feira (28) que o ex-premiê Nawaz Sharif, que está detido, condenado à prisão perpétua, poderá ser levado a julgamento por traição em decorrência de suas "declarações irresponsáveis".
Um porta-voz governista fez o comentário um dia depois de a mulher de Sharif, Kulsoom, exigir que o líder militar, o general Pervez Musharraf, fosse levado a julgamento por traição, crime punido com pena de morte, por ter derrubado o governo de seu marido, em outubro passado.
A agência oficial de notícias "APP", informou que o porta-voz afirmou que Sharif teria dado "declarações irresponsáveis sobre sensíveis assuntos nacionais". Sua ação seria passível de julgamento por crime de traição, conforme a lei criminal do país.
O porta-voz não especificou os comentários, mas pareceu se referir a uma declaração de Sharif de que o líder do Exército, Musharraf, não o informava sobre invasões na região indiana da disputada Cachemira, antes da guerra iniciada em maio de 1999.
A declaração, dada por Sharif a repórteres durante seu julgamento por corrupção no mês passado, jogou luz ao caso, com Sharif admitindo pela primeira vez que o exército paquistanês tomou parte na guerra nas montanhas de Kargil.
Sharif já recebeu duas sentenças de prisão, por sequestro e terrorismo, em conexão com os atentados para impedir o avião de Musharraf de aterrissar em Karachi, no golpe do dia 12 de outubro.
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Governo paquistanês pode julgar ex-premiê por traição
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O governo militar paquistanês disse nesta quarta-feira (28) que o ex-premiê Nawaz Sharif, que está detido, condenado à prisão perpétua, poderá ser levado a julgamento por traição em decorrência de suas "declarações irresponsáveis".
Um porta-voz governista fez o comentário um dia depois de a mulher de Sharif, Kulsoom, exigir que o líder militar, o general Pervez Musharraf, fosse levado a julgamento por traição, crime punido com pena de morte, por ter derrubado o governo de seu marido, em outubro passado.
A agência oficial de notícias "APP", informou que o porta-voz afirmou que Sharif teria dado "declarações irresponsáveis sobre sensíveis assuntos nacionais". Sua ação seria passível de julgamento por crime de traição, conforme a lei criminal do país.
O porta-voz não especificou os comentários, mas pareceu se referir a uma declaração de Sharif de que o líder do Exército, Musharraf, não o informava sobre invasões na região indiana da disputada Cachemira, antes da guerra iniciada em maio de 1999.
A declaração, dada por Sharif a repórteres durante seu julgamento por corrupção no mês passado, jogou luz ao caso, com Sharif admitindo pela primeira vez que o exército paquistanês tomou parte na guerra nas montanhas de Kargil.
Sharif já recebeu duas sentenças de prisão, por sequestro e terrorismo, em conexão com os atentados para impedir o avião de Musharraf de aterrissar em Karachi, no golpe do dia 12 de outubro.
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