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16/09/2001
-
09h07
da Folha Online
O Paquistão dará ao Afeganistão três dias para entregar Osama bin Laden, ou então sofrerá graves consequências, como um ataque dos Estados Unidos, informa a CNN.
O ultimato consiste em um esforço diplomático final para evitar um conflito na região e aconteceu depois de uma conversa entre o presidente americano George W. Bush e seu colega paquistanês, Pervez Musharraf.
O Paquistão deve enviar nas próximas 24 horas uma comissão para negociar uma solução pacífica ao impasse.
De acordo com informações da CNN, o Paquistão aceita apenas ceder o uso do espaço aéreo aos EUA, impedindo assim que forças americanas usem solo paquistanês. O país também teria exigido que Índia e Israel não participem de uma eventual ação.
Suspeito
O presidente norte-americano, George W. Bush, indicou ontem o milionário de origem saudita como um dos principais suspeitos pelos ataques de 11 de setembro em Nova York e Washington e disse que Bin Laden está "redondamente enganado" se pensa que pode se esconder.
"Nós vamos achar quem fez isso, nós vamos tirá-los de seus esconderijos, vamos colocá-los para correr e vamos trazê-los à Justiça", disse Bush a jornalistas antes de uma reunião com seus conselheiros de segurança nacional.
Sobre Bin Laden ele disse: "Ele é o que chamaríamos de um dos principais suspeitos. Se ele pensa que pode se esconder dos Estados Unidos, e de nossos aliados, ele está redondamente enganado", afirmou.
Aliados
O Taleban anunciou na madrugada deste domingo que mantém sua decisão de proteger Osama bin Laden e sente-se responsável pela sua segurança. Bin Laden, refugiado no Afeganistão, é o principal suspeito dos atentados nos EUA.
"Sobre a questão de Osama bin Laden não houve mudança em nossa postura. Nós mantemos nossa antiga posição", disse o ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmad Muttawakil, em declaração à imprensa oficial afegã na cidade de Candahar (sul do país).
Questionado sobre como o Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla cerca de 90% do Afeganistão, responderia à iminente retaliação norte-americana a Bin Laden, o ministro respondeu: "Nós somos responsável pela segurança de todos que vivem em nosso país".
Mas o Taleban continua inflexível. Convocou os islâmicos para a "guerra santa" contra os EUA e ameaçou atacar países vizinhos que colaborarem com Washington caso sofra retaliação norte-americana. O aviso é endereçado ao governo do Paquistão, que prometeu "cooperação integral" com os EUA.
O ministro afegão informou que o Taleban não tem discutido com os países vizinhos a ameaça de ataque feita pelos EUA. "Mas se qualquer um auxiliar os EUA e permitir usem seu espaço aéreo ou rotas terrestres contra nós, então, seremos forçados a revidar", disse.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
Paquistão dá prazo para Afeganistão entregar Bin Laden
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O Paquistão dará ao Afeganistão três dias para entregar Osama bin Laden, ou então sofrerá graves consequências, como um ataque dos Estados Unidos, informa a CNN.
O ultimato consiste em um esforço diplomático final para evitar um conflito na região e aconteceu depois de uma conversa entre o presidente americano George W. Bush e seu colega paquistanês, Pervez Musharraf.
O Paquistão deve enviar nas próximas 24 horas uma comissão para negociar uma solução pacífica ao impasse.
De acordo com informações da CNN, o Paquistão aceita apenas ceder o uso do espaço aéreo aos EUA, impedindo assim que forças americanas usem solo paquistanês. O país também teria exigido que Índia e Israel não participem de uma eventual ação.
Suspeito
O presidente norte-americano, George W. Bush, indicou ontem o milionário de origem saudita como um dos principais suspeitos pelos ataques de 11 de setembro em Nova York e Washington e disse que Bin Laden está "redondamente enganado" se pensa que pode se esconder.
"Nós vamos achar quem fez isso, nós vamos tirá-los de seus esconderijos, vamos colocá-los para correr e vamos trazê-los à Justiça", disse Bush a jornalistas antes de uma reunião com seus conselheiros de segurança nacional.
Sobre Bin Laden ele disse: "Ele é o que chamaríamos de um dos principais suspeitos. Se ele pensa que pode se esconder dos Estados Unidos, e de nossos aliados, ele está redondamente enganado", afirmou.
Aliados
O Taleban anunciou na madrugada deste domingo que mantém sua decisão de proteger Osama bin Laden e sente-se responsável pela sua segurança. Bin Laden, refugiado no Afeganistão, é o principal suspeito dos atentados nos EUA.
"Sobre a questão de Osama bin Laden não houve mudança em nossa postura. Nós mantemos nossa antiga posição", disse o ministro do Exterior do Afeganistão, Wakil Ahmad Muttawakil, em declaração à imprensa oficial afegã na cidade de Candahar (sul do país).
Questionado sobre como o Taleban, grupo fundamentalista islâmico que controla cerca de 90% do Afeganistão, responderia à iminente retaliação norte-americana a Bin Laden, o ministro respondeu: "Nós somos responsável pela segurança de todos que vivem em nosso país".
Mas o Taleban continua inflexível. Convocou os islâmicos para a "guerra santa" contra os EUA e ameaçou atacar países vizinhos que colaborarem com Washington caso sofra retaliação norte-americana. O aviso é endereçado ao governo do Paquistão, que prometeu "cooperação integral" com os EUA.
O ministro afegão informou que o Taleban não tem discutido com os países vizinhos a ameaça de ataque feita pelos EUA. "Mas se qualquer um auxiliar os EUA e permitir usem seu espaço aéreo ou rotas terrestres contra nós, então, seremos forçados a revidar", disse.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre Taleban
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