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20/09/2001
-
19h31
da France Presse, em Nova York
O presidente da corretora Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, perdeu 600 funcionários nos atentados contra o World Trade Center e agora não pode pagar os salários.
"As famílias me chamam e me perguntam: 'Por quê o senhor não paga o meu salário? Por quê não paga o salário do meu marido? Outras empresas o fazem. Por quê o senhor não?", disse durante entrevista ao canal CNN de televisão. "Perdi todo mundo da empresa... Não tenho dinheiro para pagar seus salários."
A firma de Lutnick empregava cerca de 2.000 pessoas na América do Norte, Europa e Ásia.
"Me levanto às 6h da manhã, falo ao telefone, principalmente com mulheres que perdeam seus maridos, que têm filhos, que simplesmente têm necessidade de falar ou que querem saber como serão ajudadas", disse. "Faço isso até às 9h ou 10h. Depois, vou a funerais ou velórios. Nos intervalos tento tratar de negócios. Falo a noite com as pessoas e vou dormir lá pelas 03h da manhã", afirmou.
A Cantor Fitzgerald decidiu destinar um quarto de seus benefícios futuros às famílias dos mortos desaparecidos. "As vítimas, as famílias, vão ficar na família Cantor. Receberão 25% de todos os nossos benefícios."
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Corretor perdeu 600 funcionários com atentado contra WTC
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O presidente da corretora Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, perdeu 600 funcionários nos atentados contra o World Trade Center e agora não pode pagar os salários.
"As famílias me chamam e me perguntam: 'Por quê o senhor não paga o meu salário? Por quê não paga o salário do meu marido? Outras empresas o fazem. Por quê o senhor não?", disse durante entrevista ao canal CNN de televisão. "Perdi todo mundo da empresa... Não tenho dinheiro para pagar seus salários."
A firma de Lutnick empregava cerca de 2.000 pessoas na América do Norte, Europa e Ásia.
"Me levanto às 6h da manhã, falo ao telefone, principalmente com mulheres que perdeam seus maridos, que têm filhos, que simplesmente têm necessidade de falar ou que querem saber como serão ajudadas", disse. "Faço isso até às 9h ou 10h. Depois, vou a funerais ou velórios. Nos intervalos tento tratar de negócios. Falo a noite com as pessoas e vou dormir lá pelas 03h da manhã", afirmou.
A Cantor Fitzgerald decidiu destinar um quarto de seus benefícios futuros às famílias dos mortos desaparecidos. "As vítimas, as famílias, vão ficar na família Cantor. Receberão 25% de todos os nossos benefícios."
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