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24/09/2001
-
01h41
da France Presse, em Londres
O governo paquistanês anterior deposto pelo atual presidente aceitou cooperar com os EUA e participar de uma operação destinada a capturar Osama bin Laden no Afeganistão em 1999, informa hoje o jornal britânico "The Times".
O primeiro-ministro paquistanês da época, Nawaz Sharif, aceitou conduzir uma missão conjunta em julho de 1999, quando visitava os EUA.
Uma vez autorizada a missão no interior do Afeganistão, um irmão de Nawaz Sharif, Shahbaz, viajou a Washington em companhia do tenente Khawaj Ziauddin, então chefe dos serviços secretos paquistaneses, para combinar os detalhes do plano.
Os EUA prometeram US$ 25 milhões para financiar a operação, e o Paquistão formou uma unidade especial integrada por agentes secretos aposentados, segundo a fonte.
Soldados de elite americanos treinaram em uma base militar de Parachinar, 140 quilômetros a oeste de Peshawar, bem ao lado da fronteira afegã.
A missão acabou sendo descoberta por jornais locais em língua urdu, que revelaram a presença de tropas norte-americanas e causaram a ira dos grupos islâmicos extermistas e de vários oficiais superiores do exército paquistanês.
Mesmo assim, o exército continuou a se preparar, até Nawaz Sharif ser derrubado num golpe de Estado em outubro de 1999, que permitiu ao atual presidente, Pervez Musharraf chegar ao poder. O plano foi então abandonado, afirma o "The Times".
No domingo, o ex-presidente Bill Clinton reconheceu ter "autorizado a detenção, e, se fosse necessário, o assassinato" de bin Laden quando estava na presidência.
"Fizemos tudo o que pudemos, tudo o que eu achava ser adequado", disse Clinton.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Governo deposto do Paquistão ajudava EUA a procurar Bin Laden
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O governo paquistanês anterior deposto pelo atual presidente aceitou cooperar com os EUA e participar de uma operação destinada a capturar Osama bin Laden no Afeganistão em 1999, informa hoje o jornal britânico "The Times".
O primeiro-ministro paquistanês da época, Nawaz Sharif, aceitou conduzir uma missão conjunta em julho de 1999, quando visitava os EUA.
Uma vez autorizada a missão no interior do Afeganistão, um irmão de Nawaz Sharif, Shahbaz, viajou a Washington em companhia do tenente Khawaj Ziauddin, então chefe dos serviços secretos paquistaneses, para combinar os detalhes do plano.
Os EUA prometeram US$ 25 milhões para financiar a operação, e o Paquistão formou uma unidade especial integrada por agentes secretos aposentados, segundo a fonte.
Soldados de elite americanos treinaram em uma base militar de Parachinar, 140 quilômetros a oeste de Peshawar, bem ao lado da fronteira afegã.
A missão acabou sendo descoberta por jornais locais em língua urdu, que revelaram a presença de tropas norte-americanas e causaram a ira dos grupos islâmicos extermistas e de vários oficiais superiores do exército paquistanês.
Mesmo assim, o exército continuou a se preparar, até Nawaz Sharif ser derrubado num golpe de Estado em outubro de 1999, que permitiu ao atual presidente, Pervez Musharraf chegar ao poder. O plano foi então abandonado, afirma o "The Times".
No domingo, o ex-presidente Bill Clinton reconheceu ter "autorizado a detenção, e, se fosse necessário, o assassinato" de bin Laden quando estava na presidência.
"Fizemos tudo o que pudemos, tudo o que eu achava ser adequado", disse Clinton.
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