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26/09/2001
-
16h53
FRANCISCO MADUREIRA
Editor de Informática da Folha Online
Uma missão militar das Forças Armadas dos Estados Unidos encerrou hoje sua visita ao Paquistão e pressionou o governo local a fechar as fronteiras do país a refugiados do Afeganistão, país que, segundo os norte-americanos, hospeda o saudita Osama bin Laden, tido como suspeito pelos atentados terroristas do dia 11 de setembro.
A missão militar dos EUA julgou que, entre os milhares de refugiados que atravessam a fronteira rumo ao Paquistão podem estar fugitivos do grupo terrorista de Osama bin Laden, segundo o diário "The New York Times".
O governador da província noroeste do Paquistão, Syed Iftikhar Hussain Shah, afirmou que o Paquistão vai manter a fronteira fechada, mas que refugiados que consigam entrar ilegalmente no país não serão expulsos.
Mas a pressão não pára por aí. Ao mesmo tempo em que a população se opõe ao alinhamento com os norte-americanos, o FMI já se dispôs a "ajudar" o Paquistão com a liberação de fundos.
A posição do governo paquistanês deixou mais tensa a situação na fronteira. Cerca de um milhão de afegãos já deixaram seu país e atualmente estão na fronteira com o Paquistão, onde recebem alimento e suprimentos da ONU (Organização das Nações Unidas) e trabalham em fábricas locais, geralmente ligadas ao setor têxtil, por um salário de R$ 2,50 por dia, em média.
Além disso, a capital do Paquistão, Islamabad, tem assistido a inúmeras manifestações contra a política de aliança que o governo do país adotou em relação aos Estados Unidos. Isso porque, de maioria muçulmana, o povo do Paquistão simpatiza com o regime Taleban, que domina cerca de 90% do território afegão.
Hoje, um porta-voz do ministério do Exterior disse à imprensa local que o Paquistão entrou sim na luta internacional contra o terrorismo, mas não pretende nem vai promover qualquer ataque ao Afeganistão.
Contraponto O que diz a imprensa internacional
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Missão militar dos EUA obriga Paquistão a fechar fronteiras
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Editor de Informática da Folha Online
Uma missão militar das Forças Armadas dos Estados Unidos encerrou hoje sua visita ao Paquistão e pressionou o governo local a fechar as fronteiras do país a refugiados do Afeganistão, país que, segundo os norte-americanos, hospeda o saudita Osama bin Laden, tido como suspeito pelos atentados terroristas do dia 11 de setembro.
A missão militar dos EUA julgou que, entre os milhares de refugiados que atravessam a fronteira rumo ao Paquistão podem estar fugitivos do grupo terrorista de Osama bin Laden, segundo o diário "The New York Times".
O governador da província noroeste do Paquistão, Syed Iftikhar Hussain Shah, afirmou que o Paquistão vai manter a fronteira fechada, mas que refugiados que consigam entrar ilegalmente no país não serão expulsos.
Mas a pressão não pára por aí. Ao mesmo tempo em que a população se opõe ao alinhamento com os norte-americanos, o FMI já se dispôs a "ajudar" o Paquistão com a liberação de fundos.
A posição do governo paquistanês deixou mais tensa a situação na fronteira. Cerca de um milhão de afegãos já deixaram seu país e atualmente estão na fronteira com o Paquistão, onde recebem alimento e suprimentos da ONU (Organização das Nações Unidas) e trabalham em fábricas locais, geralmente ligadas ao setor têxtil, por um salário de R$ 2,50 por dia, em média.
Além disso, a capital do Paquistão, Islamabad, tem assistido a inúmeras manifestações contra a política de aliança que o governo do país adotou em relação aos Estados Unidos. Isso porque, de maioria muçulmana, o povo do Paquistão simpatiza com o regime Taleban, que domina cerca de 90% do território afegão.
Hoje, um porta-voz do ministério do Exterior disse à imprensa local que o Paquistão entrou sim na luta internacional contra o terrorismo, mas não pretende nem vai promover qualquer ataque ao Afeganistão.
Contraponto O que diz a imprensa internacional
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