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27/09/2001
-
23h50
da Folha Online
O governo do Paquistão está enfrentando grande dificuldade para conciliar o apoio que declarou aos EUA na luta contra o terrorismo com a simpatia que a população de seu país nutre pelo Taleban.
Segundo o enviado da Folha ao Paquistão, Kennedy Alencar, o país está em um beco sem saída. "Ao mesmo tempo em que é positivo colaborar com uma superpotência, ter parte da sua dívida perdoada, negociar acordos e obter empréstimos da Europa, ele não pode ficar em uma posição anti-Taleban muito forte", diz Alencar.
Para tentar diminuir a instabilidade dentro de seu território, o governo paquistanês promoveu nesta quinta-feira diversas manifestações de apoio à luta contra o terrorismo.
"Foi uma tentativa do governo de mostrar que tem força e que não está dividido ou acuado pelos protestos contra a colaboração com os Estados Unidos. Foram atos de apoio pelo país inteiro, numa tentativa de responder às manifestações contrárias", explica o enviado especial.
Além dos laços culturais entre os dois povos, que precisam ser administrados, o Afeganistão representa outro perigo. "É um vizinho muito incômodo para você ficar brigado porque fundamentalistas podem começar a cometer atentados em território paquistanês".
Ouça relato do enviado especial da Folha ao Paquistão
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O governo do Paquistão está enfrentando grande dificuldade para conciliar o apoio que declarou aos EUA na luta contra o terrorismo com a simpatia que a população de seu país nutre pelo Taleban.
Segundo o enviado da Folha ao Paquistão, Kennedy Alencar, o país está em um beco sem saída. "Ao mesmo tempo em que é positivo colaborar com uma superpotência, ter parte da sua dívida perdoada, negociar acordos e obter empréstimos da Europa, ele não pode ficar em uma posição anti-Taleban muito forte", diz Alencar.
Para tentar diminuir a instabilidade dentro de seu território, o governo paquistanês promoveu nesta quinta-feira diversas manifestações de apoio à luta contra o terrorismo.
"Foi uma tentativa do governo de mostrar que tem força e que não está dividido ou acuado pelos protestos contra a colaboração com os Estados Unidos. Foram atos de apoio pelo país inteiro, numa tentativa de responder às manifestações contrárias", explica o enviado especial.
Além dos laços culturais entre os dois povos, que precisam ser administrados, o Afeganistão representa outro perigo. "É um vizinho muito incômodo para você ficar brigado porque fundamentalistas podem começar a cometer atentados em território paquistanês".
Clique aqui para ouvir o depoimento de Kennedy Alencar em Real Player. |
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