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Presidente sérvio homenageia vítimas do massacre de Srebrenica
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da France Presse, em Belgrado
O presidente sérvio, Boris Tadic, prestou homenagem nesta quarta-feira às vítimas de Srebrenica durante o aniversário do massacre, que ocorreu há 12 anos na região. Tadic também reafirmou a política da Sérvia de prender fugitivos culpados por crimes de guerra.
"Hoje, nós homenageamos as vítimas de Srebrenica", declarou o presidente sérvio em um comunicado que lembra o massacre de 8.000 muçulmanos em Srebrenica.
"Ao mostrar nosso respeito com as vítimas e nossa compreensão com a miséria dos outros, encontramos força para chegar à reconciliação sem a qual não pode haver uma melhoria nos Bálcãs", afirmou.
Tadic foi o primeiro presidente da Sérvia a visitar Srebrenica, em 11 de julho de 2005, para homenagear as vítimas muçulmanas na ocasião do 10º aniversário do massacre.
Cometido em julho de 1995 durante a guerra na Bósnia (1992-1995), este massacre é considerado o mais terrível na Europa desde a 2ª Guerra Mundial e foi considerado um genocídio pela justiça internacional.
Os principais suspeitos pelo massacre, os ex-chefes militares e políticos servo-bósnios Ratko Mladic e Radovan Karadzic, estão foragidos desde que foram acusados do genocídio em 1995 pelo Tribunal Penal internacional (TPI) para a ex-Iugoslávia.
"A Sérvia está cooperando voluntariamente com o TPI. (...) Esta não é nossa única obrigação internacional: nós devemos, antes de tudo, a nós mesmos, mas também a nossos vizinhos", disse Tadic.
A justiça sérvia condenou em abril quatro ex-paramilitares ligados ao massacre de Srebrenica a penas de até 20 anos de prisão.
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