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12/10/2001
-
17h20
da Folha Online
O antraz é causado por uma bactéria tóxica (Bacillus anthracis) que mata 90% dos contaminados. Antes dos três divulgados nesses dias, o último caso de antraz registrado na Flórida é de 1974. A bactéria provoca uma doença infecciosa grave e está entre as listadas pelos serviços de inteligência como potencial arma biológica sob controle de grupos terroristas.
O antraz é normalmente encontrado em animais de criação, como vacas, ovelhas, cabras e porcos. Nos seres humanos, o contágio se dá de três maneiras:
via aérea: inalação de esporos suspensos no ar. Nesse caso, a mortalidade atinge 99% dos casos.
via intestinal: consumo de carne contaminada. Nesse caso, a mortalidade atinge entre 25% e 60% dos casos.
via cutânea: contaminação ocorre por meio do contato da bactéria com cortes ou arranhões. Nesse caso, a mortalidade atinge 20% dos casos.
O contágio de pessoa para pessoa é muito improvável.
Sintomas:
O contágio cutâneo pode dar seu primeiro sinal em horas, mas normalmente aparece depois de cinco dias. Primeiro, um inchaço vermelho aparece na pele, depois forma uma bolha, que se esvai e surge uma cicatriz preta. Os doentes costumam ter febre, se sentem doloridos e têm dores de cabeça. O antraz cutâneo pode ser facilmente tratado com o uso de antibióticos.
Pela via aérea, os sintomas são parecidos com o de uma gripe entre o segundo e o sexto dia após a contaminação. A partir do oitavo dia, a pessoa sente dificuldade para respirar, tem suor intenso e a pele fica azulada. É a forma mais perigosa do antraz. Antes dos sintomas, a pessoa infectada não tem como descobrir a doença. No nono dia, pode haver falência respiratória e cardíaca.
O antraz intestinal tem sintomas digestivos e sangramento. Ele pode matar caso se espalhe para o sangue. Essa forma do antraz é extremamente rara.
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Saiba mais sobre a bactéria que causa o antraz
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O antraz é causado por uma bactéria tóxica (Bacillus anthracis) que mata 90% dos contaminados. Antes dos três divulgados nesses dias, o último caso de antraz registrado na Flórida é de 1974. A bactéria provoca uma doença infecciosa grave e está entre as listadas pelos serviços de inteligência como potencial arma biológica sob controle de grupos terroristas.
O antraz é normalmente encontrado em animais de criação, como vacas, ovelhas, cabras e porcos. Nos seres humanos, o contágio se dá de três maneiras:
via aérea: inalação de esporos suspensos no ar. Nesse caso, a mortalidade atinge 99% dos casos.
via intestinal: consumo de carne contaminada. Nesse caso, a mortalidade atinge entre 25% e 60% dos casos.
via cutânea: contaminação ocorre por meio do contato da bactéria com cortes ou arranhões. Nesse caso, a mortalidade atinge 20% dos casos.
O contágio de pessoa para pessoa é muito improvável.
Sintomas:
O contágio cutâneo pode dar seu primeiro sinal em horas, mas normalmente aparece depois de cinco dias. Primeiro, um inchaço vermelho aparece na pele, depois forma uma bolha, que se esvai e surge uma cicatriz preta. Os doentes costumam ter febre, se sentem doloridos e têm dores de cabeça. O antraz cutâneo pode ser facilmente tratado com o uso de antibióticos.
Pela via aérea, os sintomas são parecidos com o de uma gripe entre o segundo e o sexto dia após a contaminação. A partir do oitavo dia, a pessoa sente dificuldade para respirar, tem suor intenso e a pele fica azulada. É a forma mais perigosa do antraz. Antes dos sintomas, a pessoa infectada não tem como descobrir a doença. No nono dia, pode haver falência respiratória e cardíaca.
O antraz intestinal tem sintomas digestivos e sangramento. Ele pode matar caso se espalhe para o sangue. Essa forma do antraz é extremamente rara.
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