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03/08/2007 - 18h44

Igreja e governo criticam morte de indígenas na Argentina

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da Ansa, em Buenos Aires

A morte de cinco pessoas de origem indígena na Província de Chaco, no norte da Argentina, em decorrência de problemas originários de desnutrição e tuberculose, provocou críticas às políticas públicas dirigidas ao grupo no país. As pessoas começaram a morrer no início de julho, segundo o jornal argentino "La Nación". A morte mais recente foi nesta quinta-feira.

A Igreja Católica pediu nesta sexta-feira que o governo local ajude com urgência as populações indígenas, em carta divulgada pelo sacerdote da catedral de Resistência, capital da Província, Roberto Silva.

O diretor de Epidemiologia da Província, Raúl Pelizardi, disse que é "prematuro" avaliar as causas que provocaram as mortes das cinco pessoas, em particular porque a tuberculose é um "problema endêmico" na região.

Pelizardi disse que "existem detalhes para serem analisados em cada caso, como se havia enfermidades concomitantes com a tuberculose ou outras razões para a perda de peso, que não deve ser apenas por falta de alimentação".

Um dos mortos era uma mulher de 56 anos, que estava um peso de 24 kg.

Grupos sociais, por outro lado, disseram que os centros de saúde na região necessitam de recursos sanitários básicos para assistência à tuberculose, a partos e a cirurgias.

O governo da Província, conduzido por Roy Nikisch, disse que muitos dos indígenas apresentam resistência contra a assistência médica do Estado.

"Muitos indígenas evitam ser atendidos e não querem freqüentar os centros de saúde para tratamento", afirmou o ministro de Saúde da Província, Ricardo Mayol.

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