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Após derrota, primeiro-ministro japonês remodela governo
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da Efe, em Tóquio
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vai remodelar amanhã seu governo em uma tentativa de inverter o rumo do Executivo --acossado por casos de corrupção e pelo efeito de uma arrasadora derrota de seu partido nas recentes eleições parciais ao Senado.
Com menos de um ano no governo, Abe foi testemunha do suicídio de seu ministro da Agricultura e da renúncia de seu substituto, ambos acusados de corrupção.
Além disso, se viu obrigado a destituir seu titular da Defesa, o primeiro caso no país desde que entrou em vigor a Constituição pacifista japonesa após a Segunda Guerra Mundial, depois que este afirmasse que o lançamento das duas bombas nucleares por parte dos EUA no final do conflito foi inevitável.
Sua substituta desde o princípio de julho, a ex-apresentadora de televisão Yuriko Koike, afirmou no sábado que decidiu não continuar ocupando o cargo para assumir sua responsabilidade em um recente caso de vazamento de informação militar confidencial sobre os navios militares com alta tecnologia Aegis.
No final de julho, uniu-se ao caos em seu gabinete e aos casos de corrupção a dura derrota da legenda de Abe, o Partido Democrata Liberal (PLD), nas eleições parciais ao Senado japonês, um resultado que o próprio primeiro-ministro qualificou de "humilhante".
O pleito outorgou o controle da Câmara Alta japonesa à oposição do Partido Democrático do Japão.
Os problemas de Abe se traduziram em uma forte queda de sua aprovação entre o eleitorado japonês, que agora se situa pouco acima dos 20%, em contraposição à popularidade de quase 70% de quando tomou posse, no final de setembro do ano passado.
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