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18/12/2001 - 14h39

Apoio a terror terá consequências devastadoras, dizem EUA

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da France Presse, em Bruxelas (Bélgica)

Os países que apóiam o terrorismo sofrerão "consequências devastadoras", afirmou hoje em Bruxelas o secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, em uma reunião de ministros de Defesa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos).

"Nas últimas semanas, os talebans foram expulsos da maioria de suas posições. Deve ser uma lição para outros regimes, que por ajudarem terroristas sofrerão consequências não apenas duras, mas devastadoras", disse Rumsfeld a seus colegas da Otan.

"O Afeganistão não é o único país onde os terroristas são ativos, e a 'Al Qaida' não é a única rede que nos ameaça. As redes terroristas atuam em dezenas de países, às vezes apoiadas por regimes terroristas", afirmou Rumsfeld.

Destacando que a campanha no Afeganistão está entrando em uma fase perigosa, Rumsfeld declarou: "Esta campanha não terminaria de um dia para outro. Só terminará com a captura de um ou dois líderes terroristas. Isso levará tempo".

"As democracias ocidentais devem estar preparadas para se defender, se querem garantir suas liberdades", disse. Também destacou o papel importante da OTAN e de seus membros "nos esforços já desempenhados e nos futuros, quando a guerra entrar em novas fases".

Rumsfeld pediu a seus aliados que imaginem as consequências de ataques terroristas contra grandes cidades americanas e européias, se os terroristas utilizarem armas de destruição em massa.

"Levando em consideração os efeitos devastadores do que ocorreu nos Estados Unidos, imaginem as destruições que poderiam causar em Nova York, Londres, Paris ou Berlim com armas nucleares, químicas ou biológicas", declarou.

"Devemos ter consciência de que os ataques de 11 setembro, por mais horríveis que tenham sido, são só uma mostra do que poderia ocorrer se não nos prepararmos para defender nossos povos de adversários que possuem armas de um alcance e poderio crescentes", afirmou.

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