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27/12/2001
-
10h36
da France Presse, em Chakothi
Um militar paquistanês de alta patente disse hoje que qualquer guerra com a Índia pode se converter em um conflito nuclear. "Quando os Exércitos estão mobilizados na fronteira e estão frente à frente completamente preparados, é como um barril de pólvora", disse o general de brigada Muhamed Yaqub Jan.
"Inclusive uma pequena fagulha pode explodir tudo", disse Yaqub que visitavam a linha de controle que serve de fronteira entre as partes paquistanesa e indiana de Caxemira.
"No caso de, Deus nos livre, haver uma guerra, ninguém seria capaz de controlar os acontecimentos. E em se tratando da sobrevivência de um ou outro país, não se pode dizer que não serão usadas armas nucleares".
Os dois rivais nucleares enviaram tropas à fronteira da regiãodo Himalaia após uma escalada da tensão, em razão do ataque contra o Parlamento indiano ocorrido no dia 13.
"Já é hora de a comunidade internacional se fixar nos problemas, porque há graves ameaças de guerra. Achamos que isto pode ser uma grande tragédia para todo o mundo", disse Yaqub.
"Não temos intenção de começar a guerra. Todas as nossas medidas são puramente defensivas", disse.
Yaqub, que dirige 3.500 homens, afirmou que este é o período "mais perigoso" de relações com a Índia desde que está acantonado na linha.
O miliar informou que o Paquistão reforçou sua posição ao long da linha, mas que não havia deslocado nenhuma tropa de sua fronteira com o Afeganistão, onde foram mobilizados milhares de soldados para impedir a fuga dos combatentes de Al Qaeda.
O Paquistão não deslocou nenhum míssil nuclear para a Caxemira, disse Yaqub, que não escutaram nenhum disparo durante sua visita de uma hora a este ponto situado a uma centena de metros das posições indianas.
A Índia acusa os serviços de inteligência paquistaneses de ter planejado o ataque contra o Parlamento, que causou 14 mortos, incluindo seus cinco autores. Em razão desse incidente, retirou seu embaixador no Paquistão e obstruiu estradas e vias férreas.
O governo de Nova Déli [capital indiana] disse que o ataque foi realizado por dois grupos militantes baseados no setor, estabelecidos na parte paquistanesa de Caxemira, Lashkar-e-Taiba e Jaish-e-Mohamad, e pediu ao Paquistão que restrinja suas atividades, congele seus recursos e detenha seus líderes.
Até agora, o Paquistão congelou os recursos do primeiro e deteve o líder do segundo.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Militar paquistanês adverte sobre perigo de guerra nuclear com a Índia
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Um militar paquistanês de alta patente disse hoje que qualquer guerra com a Índia pode se converter em um conflito nuclear. "Quando os Exércitos estão mobilizados na fronteira e estão frente à frente completamente preparados, é como um barril de pólvora", disse o general de brigada Muhamed Yaqub Jan.
"Inclusive uma pequena fagulha pode explodir tudo", disse Yaqub que visitavam a linha de controle que serve de fronteira entre as partes paquistanesa e indiana de Caxemira.
"No caso de, Deus nos livre, haver uma guerra, ninguém seria capaz de controlar os acontecimentos. E em se tratando da sobrevivência de um ou outro país, não se pode dizer que não serão usadas armas nucleares".
Os dois rivais nucleares enviaram tropas à fronteira da regiãodo Himalaia após uma escalada da tensão, em razão do ataque contra o Parlamento indiano ocorrido no dia 13.
"Já é hora de a comunidade internacional se fixar nos problemas, porque há graves ameaças de guerra. Achamos que isto pode ser uma grande tragédia para todo o mundo", disse Yaqub.
"Não temos intenção de começar a guerra. Todas as nossas medidas são puramente defensivas", disse.
Yaqub, que dirige 3.500 homens, afirmou que este é o período "mais perigoso" de relações com a Índia desde que está acantonado na linha.
O miliar informou que o Paquistão reforçou sua posição ao long da linha, mas que não havia deslocado nenhuma tropa de sua fronteira com o Afeganistão, onde foram mobilizados milhares de soldados para impedir a fuga dos combatentes de Al Qaeda.
O Paquistão não deslocou nenhum míssil nuclear para a Caxemira, disse Yaqub, que não escutaram nenhum disparo durante sua visita de uma hora a este ponto situado a uma centena de metros das posições indianas.
A Índia acusa os serviços de inteligência paquistaneses de ter planejado o ataque contra o Parlamento, que causou 14 mortos, incluindo seus cinco autores. Em razão desse incidente, retirou seu embaixador no Paquistão e obstruiu estradas e vias férreas.
O governo de Nova Déli [capital indiana] disse que o ataque foi realizado por dois grupos militantes baseados no setor, estabelecidos na parte paquistanesa de Caxemira, Lashkar-e-Taiba e Jaish-e-Mohamad, e pediu ao Paquistão que restrinja suas atividades, congele seus recursos e detenha seus líderes.
Até agora, o Paquistão congelou os recursos do primeiro e deteve o líder do segundo.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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