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27/12/2007 - 13h47

Entenda a crise política vivida pelo Paquistão

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da Folha Online

O ataque suicida que matou ex-premiê e líder opositora do Paquistão, Benazir Bhutto, agrava a crise política que o país vive desde o último dia 3 de novembro, quando o ditador Pervez Musharraf decretou estado de emergência sob a alegação de que a Suprema Corte estaria impedindo o combate às atividades terroristas.

Para a oposição, liderada por Bhutto e pelo também ex-premiê Nawaz Sharif, o decreto foi uma manobra de Musharraf para tentar desmobilizar os críticos em um momento em que o ditador perdia popularidade.

Na época, o fato ainda foi relacionado ao suposto temor do ditador de que a Suprema Corte considerasse ilegal a sua reeleição.

O estado de emergência desgastou a situação de Musharraf, criticado inclusive pelo governo dos Estados Unidos, de quem é aliado. Os Estados Unidos têm grande influência no país pois injeta milhões de dólares em sua economia desde que Musharraf se juntou à "guerra contra o terror", lançada pelo governo americano após os atentados de 11 de setembro de 2001.

No dia 12 de novembro, Bhutto recebeu uma ordem de prisão domiciliar de sete dias. Ela foi obrigada a permanecer cativa em uma casa na cidade de Lahore e, conseqüentemente, não pôde liderar uma marcha contra o estado de emergência que iria de Lahore a Islamabad. Ela foi libertada quatro dias depois.

No dia 28 de novembro, Musharraf deixou o cargo de chefe das Forças Armadas, atendendo a uma das principais exigências de Bhutto e Sharif. No dia seguinte, ele tomou posse como presidente civil do país.

No dia 13 de dezembro, a primeira pesquisa de opinião divulgada desde o decreto de estado de emergência revelou que 67% dos paquistaneses queriam a renúncia de Musharraf, e que o grupo aliado a ele seria derrotado nas eleições legislativas marcadas para o dia 8 de janeiro --Bhutto tinha 30% das intenções de voto, Sharif tinha 25% e Musharraf tinha 23%.

Em 15 de dezembro, Musharraf cancelou o estado de emergência.

Com BBC Brasil

Comentários dos leitores
Sra.Ellen
Reconheço que fui duro nas minhas palavras, mas você que me provocou.Perdão.
Todavia de fato tenho os artigos que comentei.
Livros que já li e emprestei não os tenho mais.
Mas vou te indicar alguns que tenho em mãos:
O mais importante deles é difícil de encontrar é de Élie Barnavi da Editora Cejup A HISTÓRIA UNIVERSAL DOS JUDEUS - 2) Ó JERUSALÉM de Dominique Lapierre e Larry Collins - Círculo do Livro 1971 e 1980 - 3) E A BÍBLIA TINHA RAZÃO... de Werner Keller - Edições Melhoramentos 1958 - 4) O GRANDE CONFLITO de Ellen G.White - Casa Publicadora Brasileira 1981 (vendidos mais de 4 milhões) 5) ISRAEL GOG E O ANTI-CRISTO de Abraão de Almeida - Editora CPAD -6) O PLANO DIVINO ATRAVÉS DOS SÉCULOS de Lawrence Olson - Editora CPAD e alguns mais recentes que você pode encontrar neste site:www.chamada.com.br e www.cpad.com.br
No quesito Oriente Médio um dos maiores especialistas no assunto é o americano Daniel Pipe do site www.midiasemmascara.com.br
Eu não me considero intelectual, sou apenas estudioso e meu principal contato é com alunos, por isso você não achou nada além de comentários em blogs.Mas tudo é válido, seja no contato pessoal ou na opinião " virtual ". Mas as vezes por falta de tempo e espaço não somos felizes nas conclusões das idéias e aí ocorre o desentendimento.
Li alguns comentários seus e achei muito interessante e inteligente, mas não pára somente nessa óptica.Gostei de suas últimas palavras.Vivemos debaixo do mesmo céu e horizontes diferentes
1 opinião
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Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Ellen . (192) 08/01/2008 17h32
Sr. José Nunes
É típica dos pseudo-intelectuais brasileiros a ênfase em sua "superioridade" intectual. Isso é retrato básico de país subdesenvolvido, isto é, enquanto grande parte da população se encontra na ignorância, os "intelectuais", providos de "conhecimento" são os donos da razão e da verdade. Geralmente as personalidades desses indivíduos assemelham-se aos dos "déspotas esclarecidos".
Procurei o seu nome no lattes e no google pensando em encontrar referências e artigos seus, mas só encontrei uma pessoa que ama fazer comentários em blogs.
Eu respeito a sua opinião, mas favor, não queria impor neste espaço verdades absolutas. A história já está cheia disso.
Mas já que você gosta tanto de história do Oriente (confesso que sou apaixonada) poderia nos indicar alguns livros interessantes? Se quiser também posso passar alguns que já li. É muito melhor a troca de informações do que insultos e propagandas de glórias individuais, não acha?
24 opiniões
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porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
porfirio sperandio (351) 08/01/2008 07h50
A pedido de alguns, Do Dialogo do Inferno,
(eu acredito) falam Maquiavel e Montesquieu:
"O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crítica; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloqüência. Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e raramente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada..." [Protocolo 5, reiterado no Protocolo 10; ênfase adicionada]
"Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e por tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os gentios acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opinião." [Protocolo 5; ênfase adicionada]
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