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04/03/2008 - 12h45

Álvaro Uribe ganhou fama de "senador estrela"

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da Folha Online

Prefeito indicado de Medellín em 1982, senador de 1986 a 1994, governador de Antioquia de 1995 a 1997, Uribe desenvolveu sua carreira política vendendo a idéia de eficiência administrativa e combate à corrupção. Prometendo combater as guerrilhas do país, Uribe chegou à Presidência da Colômbia em 2002. Em 2006, foi reeleito.

Pelo seu desempenho no Senado, ganhou os títulos de "senador estrela", "senador das melhores iniciativas" e "melhor senador". À frente do governo de Antioquia, promoveu uma redução de 65% na burocracia estatal e ampliou a infra-estrutura local, com a construção de estradas e o aumento das linhas de transmissão de energia e telefone.

7.dez.2007Reuters
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, durante discurso nesta sexta-feira em cerimônia da escola de polícia de Bogotá

Promoveu uma polêmica ampliação das vagas nas escolas, por meio da concessão do ensino público a empresas privadas. O número de vagas cresceu de 50 mil para 150 mil em três anos, mas os críticos dizem que a qualidade do ensino piorou substancialmente após a privatização encoberta.

Uribe é um político de direita que governa contra a guerrilha. Advogado dissidente do partido Liberal, possui um estilo coloquial e direto --acusado de "populista" pela oposição.

Embora se defina como liberal, este ex-senador, católico, casado com a filósofa Lina Moreno e pai de dois filhos, é admirado pelo Partido Conservador. Ele já se manifestou contra o uso da camisinha e pediu aos jovens que reservassem o sexo para o casamento.

Apesar da morte do pai, em 1983, assassinado pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e da dezena de atentados aos quais sobreviveu como governador e presidente, Uribe nega que a luta antiguerrilha seja uma questão pessoal, e destaca como êxitos a queda nos índices de homicídios e de seqüestros e o crescimento econômico.

Após a Colômbia atacar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano no último sábado, em uma ação que resultou na morte do número dois da guerrilha, Raúl Reyes, o governo colombiano recebeu críticas. Alguns líderes, como a presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou que a Colômbia deve uma explicação ao Equador.

Com agências internacionais e Folha de S. Paulo

 

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