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05/03/2008 - 04h07

OEA adia reunião para resolução sobre crise entre Equador e Colômbia

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da Folha Online
da Efe

O Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) suspendeu para esta quarta-feira, após mais de seis horas de negociações, a elaboração de uma resolução sobre a crise entre Equador e Colômbia. A sessão foi interrompida pela falta de um consenso sobre o texto final.

O presidente do Conselho Permanente, Cornelius Smith, convocou os países-membros da OEA à meia-noite (horário local), para informar-lhes que Colômbia e Equador não chegaram a um acordo.

A reunião ficou adiada até as 11h (13h de Brasília) desta quarta-feira.

O presidente do Equador, Rafael Correa --que realiza viagem a Brasília--, disse que espera uma reação mais forte da organização assim que ficarem esclarecidas as condições da ação armada. Ele espera que OEA condene a invasão.

Correa disse, em entrevista coletiva no Brasil, que o ataque colombiano em território equatoriano, na madrugada de sábado, foi planejado. "Minha pátria foi invadida por um país canalha."

Equador e Colômbia entraram em crise depois que militares colombianos invadiram o território do Equador e mataram 17 guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), entre eles Raul Reyes, tido como o número dois da guerrilha.

Nesta quarta-feira, Correa definiu a postura brasileira como "firme, ética e digna". "Sem titubear, sem duvidar, sem esperar que mentirosos tratem de justificar o injustificável, condenaram a agressão", disse.

O governo brasileiro apenas sugeriu que a OEA crie uma comissão para investigar as circunstâncias do ataque colombiano.

Segundo Correa, o presidente Lula teria lhe dito que não poderia condenar a Colômbia antes da apuração dos fatos. "A comissão que será criada vai verificar que o ataque em nosso território foi premeditado e aí, sim, se condenará a Colômbia", afirmou.

Correa negou veementemente qualquer apoio do Equador às Farc, conforme denunciado pela Colômbia, e frisou que o país mantém 11 mil soldados na fronteira apenas por causa do conflito entre o governo colombiano e os grupos terroristas.

 

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