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06/03/2002
-
21h09
da France Presse, na base de Guantánamo
A greve de fome de prisioneiros da base naval dos EUA de Guantánamo, em Cuba, "diminui a cada refeição", disse hoje o responsável pela detenção, o general Michael R. Lehnert.
Hoje, apenas três detidos que iniciaram a greve no dia 1º de março continuam sem ingerir alimentos. Além disso, "outros 51 detidos decidiram não tomar café da manhã", mas apenas 46 não almoçaram, de acordo com Lehnert.
"O número (de detidos que se recusa a comer) diminui a cada refeição", disse o general, segundo o qual 18 presos até agora receberam alimentação intravenosa, "a maioria deles voluntariamente". No domingo, foram 91 os presos que haviam se recusado a comer.
Estão presos em Guantánamo 300 pessoas, de pelo menos 31 nacionalidade. Eles são mantidos em celas individuais ao ar livre.
A greve de fome começou após um dos prisioneiros ser obrigado a tirar um turbante durante as orações. De acordo com o comando geral da base, turbantes podem eventualmente esconder armas.
De acordo com Lehnert, as greves de fome, geralmente esporádicas, "não tem a ver com motivos religiosos". "Eles querem saber o que os espera, detalhes sobre sua eventual repatriação ou julgamento, ou sobre o tempo que vão permanecer ali. Respondo em termos gerais, porque estas questões não foram decididas", explicou.
O general também disse que alguns detidos são "sofisticados" já que "perguntam se suas greves de fome são seguidas pela imprensa".
"Nossa posição é ser paciente e evitar reações excessivas", acrescentou.
Mais espaço
Lehnert afirmou que outras 408 celas estão sendo construídas e devem estar prontas no dia 12 de abril.
Essas novas celas foram construídas "ante a possibilidade de êxito da operação Anaconda", conduzida atualmente pelos Estados Unidos no Afeganistão.
As forças aliadas realizam uma ofensiva contra combatentes do Taleban e da Al Qaeda nas montanhas de Gardez, no leste do Afeganistão.
Leia mais sobre terrorismo nos EUA
Número de presos de Guantánamo em greve de fome cai a cada dia
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A greve de fome de prisioneiros da base naval dos EUA de Guantánamo, em Cuba, "diminui a cada refeição", disse hoje o responsável pela detenção, o general Michael R. Lehnert.
Hoje, apenas três detidos que iniciaram a greve no dia 1º de março continuam sem ingerir alimentos. Além disso, "outros 51 detidos decidiram não tomar café da manhã", mas apenas 46 não almoçaram, de acordo com Lehnert.
"O número (de detidos que se recusa a comer) diminui a cada refeição", disse o general, segundo o qual 18 presos até agora receberam alimentação intravenosa, "a maioria deles voluntariamente". No domingo, foram 91 os presos que haviam se recusado a comer.
Estão presos em Guantánamo 300 pessoas, de pelo menos 31 nacionalidade. Eles são mantidos em celas individuais ao ar livre.
A greve de fome começou após um dos prisioneiros ser obrigado a tirar um turbante durante as orações. De acordo com o comando geral da base, turbantes podem eventualmente esconder armas.
De acordo com Lehnert, as greves de fome, geralmente esporádicas, "não tem a ver com motivos religiosos". "Eles querem saber o que os espera, detalhes sobre sua eventual repatriação ou julgamento, ou sobre o tempo que vão permanecer ali. Respondo em termos gerais, porque estas questões não foram decididas", explicou.
O general também disse que alguns detidos são "sofisticados" já que "perguntam se suas greves de fome são seguidas pela imprensa".
"Nossa posição é ser paciente e evitar reações excessivas", acrescentou.
Mais espaço
Lehnert afirmou que outras 408 celas estão sendo construídas e devem estar prontas no dia 12 de abril.
Essas novas celas foram construídas "ante a possibilidade de êxito da operação Anaconda", conduzida atualmente pelos Estados Unidos no Afeganistão.
As forças aliadas realizam uma ofensiva contra combatentes do Taleban e da Al Qaeda nas montanhas de Gardez, no leste do Afeganistão.
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