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10/03/2002
-
12h57
da Folha de S.Paulo
Uns chamam de patriotismo. Outros chamam de puro oportunismo econômico. O fato é que, passados os primeiros meses, quando várias lojas fecharam e muitas empresas anunciaram que estavam deixando a Baixa Manhattan, o comércio volta a sorrir na região. Alguns dos nomes que abriram pontos novos nas últimas semanas: Prada, Ritz-Carlton e Armani.
Indagados, todos (mesmo os que já planejavam abrir antes do ataque terrorista) dizem que estão respondendo aos apelos que as autoridades locais, estaduais e federais vêm fazendo desde o dia 12 de setembro para que as empresas não abandonem Nova York no momento em que a cidade mais precisa de dinheiro e negócios.
A primeira a levantar as portas foi a maior, mais luxuosa e pretensiosa de todas as lojas Prada do mundo, no SoHo. Fica onde até então se localizava a sede sul do Museu Guggenheim, e esta é só a primeira ironia. O local se pretende uma galeria de arte que, em vez de quadros, vende roupas.
O projeto saiu das pranchetas do arquiteto-celebridade Rem Koolhass, custou US$ 40 milhões, ocupa um espaço de 2.300 m2 e se pretende "um epicentro de novas formas de interação com o público".
Na vizinhança, o estilista japonês Issey Miyake abriu sua filial em TriBeCa, ao lado do restaurante japonês de Robert de Niro, o Nobu. A novidade é que as clientes podem cortar suas roupas na hora. É a mesma região em que o italiano Giorgio Armani escolheu para inaugurar a segunda loja Armani Casa do mundo (até então, seu único ponto-de-venda de móveis e objetos de decoração ficava junto à sede, em Milão). Não muito longe dali, a rede de hotéis de luxo Ritz-Carlton estreou seu mais novo endereço, em plena região de Wall Street, famosa pela escassez de hospedagem.
O hotel ocupa os últimos 14 andares de um prédio de 39 andares de condomínios de luxo e oferece como atração extra telescópios instalados em todos os seus 300 quartos: de 65% deles é possível ver a Estátua da Liberdade.
Não só. Entre suas extravagâncias está o único somellier de águas da cidade, que indica a mais apropriada entre quatro dezenas de tipos para acompanhar a refeição e o estado de espírito do hóspede. As diárias começam em US$ 345 e chegam a US$ 600.
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Indagados, todos (mesmo os que já planejavam abrir antes do ataque terrorista) dizem que estão respondendo aos apelos que as autoridades locais, estaduais e federais vêm fazendo desde o dia 12 de setembro para que as empresas não abandonem Nova York no momento em que a cidade mais precisa de dinheiro e negócios.
A primeira a levantar as portas foi a maior, mais luxuosa e pretensiosa de todas as lojas Prada do mundo, no SoHo. Fica onde até então se localizava a sede sul do Museu Guggenheim, e esta é só a primeira ironia. O local se pretende uma galeria de arte que, em vez de quadros, vende roupas.
O projeto saiu das pranchetas do arquiteto-celebridade Rem Koolhass, custou US$ 40 milhões, ocupa um espaço de 2.300 m2 e se pretende "um epicentro de novas formas de interação com o público".
Na vizinhança, o estilista japonês Issey Miyake abriu sua filial em TriBeCa, ao lado do restaurante japonês de Robert de Niro, o Nobu. A novidade é que as clientes podem cortar suas roupas na hora. É a mesma região em que o italiano Giorgio Armani escolheu para inaugurar a segunda loja Armani Casa do mundo (até então, seu único ponto-de-venda de móveis e objetos de decoração ficava junto à sede, em Milão). Não muito longe dali, a rede de hotéis de luxo Ritz-Carlton estreou seu mais novo endereço, em plena região de Wall Street, famosa pela escassez de hospedagem.
O hotel ocupa os últimos 14 andares de um prédio de 39 andares de condomínios de luxo e oferece como atração extra telescópios instalados em todos os seus 300 quartos: de 65% deles é possível ver a Estátua da Liberdade.
Não só. Entre suas extravagâncias está o único somellier de águas da cidade, que indica a mais apropriada entre quatro dezenas de tipos para acompanhar a refeição e o estado de espírito do hóspede. As diárias começam em US$ 345 e chegam a US$ 600.
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