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10/03/2002
-
13h00
da Folha de S.Paulo
O presidente George W. Bush convocou as principais autoridades nova-iorquinas à Casa Branca na última quinta-feira (7) e declarou que vai, finalmente, cumprir a promessa de destinar mais de US$ 20 bilhões para ajudar a reconstrução da Baixa Manhattan, a parte da cidade mais atingida pelos ataques terroristas de 11 de setembro.
A decisão do presidente, que pretende adicionar US$ 1,5 bilhão aos US$ 20 bilhões da promessa original, feita no final de 2001, parece ter mais motivos do que simplesmente o amor à pátria ou o ódio ao que chamou de "eixo do mal" -Iraque, Irã e Coréia do Norte.
Serviu para aplacar a ira dos democratas de Nova York, que cobravam o dinheiro desde o final de setembro do ano passado, cobrança que se tornava cada vez mais ruidosa e constrangedora. "Obrigada por olhar para nós", disse a senadora Hillary Clinton.
O novo plano inclui US$ 2,7 bilhões de fundo de emergência para limpeza do local, US$ 1,8 bilhão para reconstruir a estação do metrô e as linhas de trem que foram destruídas na região, US$ 750 milhões para a reconstrução das dependências da Con Edison e da Verizon, um custo que inicialmente seria repassado aos consumidores, e US$ 167 milhões para as vias públicas, principalmente a West Side Highway, vizinha ao WTC e a mais atingida.
A parte suplementar do pacote ainda precisa ser aprovada pelo Congresso norte-americano, que, se por um lado não quer se indispor com a opinião pública em assunto tão delicado, por outro não tem se mostrado inclinado a aumentar os gastos enquanto o país estiver em guerra.
"Precisamos fazer a coisa certa", disse o presidente norte-americano. "E esta é a posição absolutamente correta para o nosso governo. É essencial que Nova York volte a ser forte, para o bem de toda a nação".
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Bush promete mais de US$ 20 bi à Baixa Manhattan
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O presidente George W. Bush convocou as principais autoridades nova-iorquinas à Casa Branca na última quinta-feira (7) e declarou que vai, finalmente, cumprir a promessa de destinar mais de US$ 20 bilhões para ajudar a reconstrução da Baixa Manhattan, a parte da cidade mais atingida pelos ataques terroristas de 11 de setembro.
A decisão do presidente, que pretende adicionar US$ 1,5 bilhão aos US$ 20 bilhões da promessa original, feita no final de 2001, parece ter mais motivos do que simplesmente o amor à pátria ou o ódio ao que chamou de "eixo do mal" -Iraque, Irã e Coréia do Norte.
Serviu para aplacar a ira dos democratas de Nova York, que cobravam o dinheiro desde o final de setembro do ano passado, cobrança que se tornava cada vez mais ruidosa e constrangedora. "Obrigada por olhar para nós", disse a senadora Hillary Clinton.
O novo plano inclui US$ 2,7 bilhões de fundo de emergência para limpeza do local, US$ 1,8 bilhão para reconstruir a estação do metrô e as linhas de trem que foram destruídas na região, US$ 750 milhões para a reconstrução das dependências da Con Edison e da Verizon, um custo que inicialmente seria repassado aos consumidores, e US$ 167 milhões para as vias públicas, principalmente a West Side Highway, vizinha ao WTC e a mais atingida.
A parte suplementar do pacote ainda precisa ser aprovada pelo Congresso norte-americano, que, se por um lado não quer se indispor com a opinião pública em assunto tão delicado, por outro não tem se mostrado inclinado a aumentar os gastos enquanto o país estiver em guerra.
"Precisamos fazer a coisa certa", disse o presidente norte-americano. "E esta é a posição absolutamente correta para o nosso governo. É essencial que Nova York volte a ser forte, para o bem de toda a nação".
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