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10/03/2002
-
15h53
da France Presse, em Jerusalém
A polícia israelense de Beit Janina, un bairro árabe de Jerusalém Oriental, "executou a sangue frio meia hora depois de sua detenção" um militante das Brigadas dos Mártires Al Aqsa, afirmaram hoje testemunhas palestinas.
Segundo dez palestinos que afirmaram ter visto o incidente de suas casas, o ativista detido, Mahmud Sallah, de 23 anos, permaneceu algemado em poder da polícia israelense antes de sua "execução".
Yehiha al Waari, 56, disseu que Mahmud Sallah "foi assassinado meia hora depois de sua detenção, apesar de estar totalmente sob controle da polícia".
"Por volta das 16h15 locais (12h15 de Brasília), de sexta-feira (8), um veículo da partrulha de fronteira chegou ao bairro de Beit Janina em Jerusalém oriental", a parte árabe da cidade, ocupada e anexada por Israel em 1967, disse. "Quando Mahmud chegou, os policiais puseram os braços dele para cima contra meu carro, e foi logo algemado. Depois de uns minutos, membros de unidades especiais da polícia e peritos em explosivos chegaram. Logo arrancaram as roupas dele, deixando-o só de cuecas. Um policial pôs então um pé no pescoço [de Sallah], enquanto outro o segurava pelas pernas e um terceiro, pelas mãos. Todos os vizinhos viram das janelas e varandas de suas casas como [os israelenses]o mataram", acrescentou.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado vinculado ao Fatah, movimento do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, havia assumido ontem a tentativa de atentado suicida protagonizada por Sallah.
Segundo Kobi Zirhan, porta-voz da polícia israelense em Jerusalén, Mahmud Sallah "usava um cinturão com explosivos no ventre e um detonador no peito". "Esta pessoa foi abatida porque não pôde ser controlada", disse.
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Palestinos dizem que militante foi morto a sangue frio por israelenses
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A polícia israelense de Beit Janina, un bairro árabe de Jerusalém Oriental, "executou a sangue frio meia hora depois de sua detenção" um militante das Brigadas dos Mártires Al Aqsa, afirmaram hoje testemunhas palestinas.
Segundo dez palestinos que afirmaram ter visto o incidente de suas casas, o ativista detido, Mahmud Sallah, de 23 anos, permaneceu algemado em poder da polícia israelense antes de sua "execução".
Yehiha al Waari, 56, disseu que Mahmud Sallah "foi assassinado meia hora depois de sua detenção, apesar de estar totalmente sob controle da polícia".
"Por volta das 16h15 locais (12h15 de Brasília), de sexta-feira (8), um veículo da partrulha de fronteira chegou ao bairro de Beit Janina em Jerusalém oriental", a parte árabe da cidade, ocupada e anexada por Israel em 1967, disse. "Quando Mahmud chegou, os policiais puseram os braços dele para cima contra meu carro, e foi logo algemado. Depois de uns minutos, membros de unidades especiais da polícia e peritos em explosivos chegaram. Logo arrancaram as roupas dele, deixando-o só de cuecas. Um policial pôs então um pé no pescoço [de Sallah], enquanto outro o segurava pelas pernas e um terceiro, pelas mãos. Todos os vizinhos viram das janelas e varandas de suas casas como [os israelenses]o mataram", acrescentou.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado vinculado ao Fatah, movimento do presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, havia assumido ontem a tentativa de atentado suicida protagonizada por Sallah.
Segundo Kobi Zirhan, porta-voz da polícia israelense em Jerusalén, Mahmud Sallah "usava um cinturão com explosivos no ventre e um detonador no peito". "Esta pessoa foi abatida porque não pôde ser controlada", disse.
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