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11/03/2002
-
21h31
da Folha Online
Os EUA encerraram hoje a noite as homenagens pelos seis meses dos atentados de 11 de setembro com um "Tributo de Luzes". Dois feixes de luz paralelos com 88 refletores de lâmpadas de xenônio de 7.000 watts foram acesos simbolizando as duas torres gêmeas do World Trade Center, derrubadas após serem atingidas por dois aviões sequestrados com passageiros.
O evento marcou o fim de um dia repleto de homenagens, que teve minutos de silêncio, discursos, poemas e o toque dos sinos dos bombeiros. Nova York parou hoje, seis meses depois do maior ataque terrorista da história dos EUA.
A cantora lírica Jessye Norman cantou "America the Beautiful" e, a menina Valerie Webb, 12, cujo pai, Nathaniel, morreu numa das torres, acendeu as luzes.
Os feixes iluminarão os céus nova-iorquinos de um terreno ao lado do Ponto Zero durante os próximos 31 dias, sempre do pôr-do-sol até as 23h. Eles terão 1,6 km de altura e poderão ser vistos a uma distância de até 40 quilômetros.
As celebrações começaram logo cedo, com os irmãos Peter, 12, e Philip Raimondi, 16, lendo o poema "A Morte Não É Nada" em homenagem ao pai morto no WTC.
A principal homenagem ocorreu no Battery Park, no sul da ilha de Manhattan, a poucas quadras do Ponto Zero (local onde se situava o WTC), onde foi inaugurado o memorial provisório A Esfera, com a escultura danificada que enfeitava a praça do WTC desde 1971, quando foi entregue pelo alemão Fritz Koenig para "celebrar a paz mundial pelo comércio".
Compareceram à inauguração o Michael Bloomberg, o ex-prefeito Rudolph Giuliani e o governador do Estado, George Pataki, além de parentes das vítimas. "A esfera pode estar danificada, mas nossa crença nos princípios que ela representa nunca estiveram mais fortes", disse Bloomberg. "As vítimas gostariam de nos ver de cabeça erguida e de seguir adiante", acrescentou seu antecessor, Giuliani.
Depois dos discursos, a cidade fez silêncio: às 8h46 (10h46 de Brasília), quando o primeiro avião atingiu a primeira torre, e às 9h03, horário do segundo ataque.
No final da cerimônia de 40 minutos, familiares colocaram fotos e flores ao pé da Esfera, enquanto caminhões do Corpo de Bombeiros, que perdeu 343 soldados no dia, tocavam suas sirenes.
Em outras homenagens, os policiais que estavam em serviço saíram as ruas uniformizados e leram em voz alta o nome dos 23 colegas mortos naquele dia. E a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey fez um minuto de silêncio por seus 75 funcionários mortos.
Já na Igreja St. Paul, que, por ficar a poucos metros do Ponto Zero, virou um centro de emergência logo nas primeiras horas depois do ataque, os nomes de todas as 2.830 vítimas de Nova York também foram recitados.
Com Sérgio Davila, da Folha de S.Paulo, em Nova York
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Os EUA encerraram hoje a noite as homenagens pelos seis meses dos atentados de 11 de setembro com um "Tributo de Luzes". Dois feixes de luz paralelos com 88 refletores de lâmpadas de xenônio de 7.000 watts foram acesos simbolizando as duas torres gêmeas do World Trade Center, derrubadas após serem atingidas por dois aviões sequestrados com passageiros.
O evento marcou o fim de um dia repleto de homenagens, que teve minutos de silêncio, discursos, poemas e o toque dos sinos dos bombeiros. Nova York parou hoje, seis meses depois do maior ataque terrorista da história dos EUA.
A cantora lírica Jessye Norman cantou "America the Beautiful" e, a menina Valerie Webb, 12, cujo pai, Nathaniel, morreu numa das torres, acendeu as luzes.
Os feixes iluminarão os céus nova-iorquinos de um terreno ao lado do Ponto Zero durante os próximos 31 dias, sempre do pôr-do-sol até as 23h. Eles terão 1,6 km de altura e poderão ser vistos a uma distância de até 40 quilômetros.
As celebrações começaram logo cedo, com os irmãos Peter, 12, e Philip Raimondi, 16, lendo o poema "A Morte Não É Nada" em homenagem ao pai morto no WTC.
A principal homenagem ocorreu no Battery Park, no sul da ilha de Manhattan, a poucas quadras do Ponto Zero (local onde se situava o WTC), onde foi inaugurado o memorial provisório A Esfera, com a escultura danificada que enfeitava a praça do WTC desde 1971, quando foi entregue pelo alemão Fritz Koenig para "celebrar a paz mundial pelo comércio".
Compareceram à inauguração o Michael Bloomberg, o ex-prefeito Rudolph Giuliani e o governador do Estado, George Pataki, além de parentes das vítimas. "A esfera pode estar danificada, mas nossa crença nos princípios que ela representa nunca estiveram mais fortes", disse Bloomberg. "As vítimas gostariam de nos ver de cabeça erguida e de seguir adiante", acrescentou seu antecessor, Giuliani.
Depois dos discursos, a cidade fez silêncio: às 8h46 (10h46 de Brasília), quando o primeiro avião atingiu a primeira torre, e às 9h03, horário do segundo ataque.
No final da cerimônia de 40 minutos, familiares colocaram fotos e flores ao pé da Esfera, enquanto caminhões do Corpo de Bombeiros, que perdeu 343 soldados no dia, tocavam suas sirenes.
Em outras homenagens, os policiais que estavam em serviço saíram as ruas uniformizados e leram em voz alta o nome dos 23 colegas mortos naquele dia. E a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey fez um minuto de silêncio por seus 75 funcionários mortos.
Já na Igreja St. Paul, que, por ficar a poucos metros do Ponto Zero, virou um centro de emergência logo nas primeiras horas depois do ataque, os nomes de todas as 2.830 vítimas de Nova York também foram recitados.
Com Sérgio Davila, da Folha de S.Paulo, em Nova York
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