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15/04/2008 - 03h48

Morte de Reyes deixa França sem interlocutor, diz líder das Farc

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da Efe, em Bogotá

A morte do número dois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes, deixou a França sem um interlocutor guerrilheiro autorizado, afirmou um líder rebelde à ABP (Agência Bolivariana de Imprensa).

Segundo Ivan Márquez, , codinome pelo qual é conhecido Luciano Marín, um dos sete membros do comando central rebelde, "o designado pelo Secretariado (comando central) das Farc para falar com a delegação do governo francês era o comandante Raúl Reyes".

"Mas, como todos sabem, Raúl foi abatido em um ataque militar dos governos da Colômbia e dos Estados Unidos em território equatoriano, violando flagrantemente a soberania desse país e a lei internacional", acrescentou Márquez.

Raúl Reyes, que era porta-voz e membro do Secretariado das Farc, morreu no dia 1º de março junto a outras 25 pessoas, em uma operação militar colombiana contra um acampamento das Farc em território equatoriano.

"Esta [a morte de Reyes] é a razão pela qual o governo francês não pôde entrar em contato com as Farc", insistiu Márquez".

O líder rebelde afirmou que, por isso, "as Farc não têm um interlocutor" para assuntos como a missão médica humanitária que a França enviou à Colômbia este mês para ajudar a ex-candidata presidencial franco-colombiana Ingrid Betancourt e outros doentes no grupo de 40 seqüestrados que a guerrilha tenta trocar por 500 guerrilheiros presos.

A missão retornou à França depois de seis dias sem ter realizado a tarefa estipulada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy.

 

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