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12/04/2002
-
02h22
da Folha Online
A rede de TV venezuelana Globovisión informou há pouco que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, entrou em acordo com militares que pediam sua saída e concordou em renunciar. Sua saída seria acompanhada do ministro da Defesa, José Vicente Rangel.
O acordo teria sido feito após o Alto Comando Militar venezuelano ter pedido a renúncia a Chávez como forma de "facilitar" a formação de um novo governo, afirmou hoje o general Francisco Usón, que havia pedido demissão do cargo de ministro de Finanças alguns minutos antes.
A pressão sobre Chávez teria tornado a situação irreversível, já que o país está sob controle dos militares, no momento. O general da Guarda Nacional da Venezuela, Alberto Camacho Kairuz, afirmou que a Força Armada Nacional (FAN) detém o controle do país.
"Quando cheguei a Miraflores [o palácio presidencial], estava lá o Alto Comando Militar, que havia solicitado a ele [Chávez] a renúncia. E eu pedi a ele de coração que o fizesse, para facilitar o processo de formação de um novo governo", disse Usón. Segundo o general, Chávez estava "muito preocupado, falando com a família e pensando em alternativas disponíveis".
Durante todo o fim de noite e início da madrugada, as informações sobre uma eventual deposição de Chávez, porém, continuavam sendo desmentidas por seus partidários.
O presidente da Assembléia Nacional, Willian Lara, afirmou à rede de TV CNN que Chávez permanecia no poder e falaria à Nação em breve. "Não sei que decisões ele está tomando com o seu gabinete. Estou no palácio presidencial em solidariedade diante da tentativa de golpe de Estado", disse Lara.
Segundo o general Usón, o poder escapou das mãos de Chávez depois da repressão a tiros contra o protesto de oposição em caracas ter deixado 12 mortos e dezenas de feridos. "Disse a ele [Chávez] que o confronto visto tinha colocado o governo em uma posição muito difícil, que a governabilidade estava perdida e que era preciso a remoção completa do gabinete."
O Alto Comando Militar prometeu conceder em breve uma entrevista coletiva para esclarecer a situação. As declarações de autoridades venezuelanas dão a entender que o país está de fato, no momento, sobre controle dos militares.
A situação ao redor do Palácio de Miraflores, cercado por tanques desde os momentos de tumulto durante a tarde, parece tranquila.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Venezuela
Hugo Chávez vai anunciar renúncia em breve, diz TV venezuelana
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A rede de TV venezuelana Globovisión informou há pouco que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, entrou em acordo com militares que pediam sua saída e concordou em renunciar. Sua saída seria acompanhada do ministro da Defesa, José Vicente Rangel.
O acordo teria sido feito após o Alto Comando Militar venezuelano ter pedido a renúncia a Chávez como forma de "facilitar" a formação de um novo governo, afirmou hoje o general Francisco Usón, que havia pedido demissão do cargo de ministro de Finanças alguns minutos antes.
A pressão sobre Chávez teria tornado a situação irreversível, já que o país está sob controle dos militares, no momento. O general da Guarda Nacional da Venezuela, Alberto Camacho Kairuz, afirmou que a Força Armada Nacional (FAN) detém o controle do país.
"Quando cheguei a Miraflores [o palácio presidencial], estava lá o Alto Comando Militar, que havia solicitado a ele [Chávez] a renúncia. E eu pedi a ele de coração que o fizesse, para facilitar o processo de formação de um novo governo", disse Usón. Segundo o general, Chávez estava "muito preocupado, falando com a família e pensando em alternativas disponíveis".
Durante todo o fim de noite e início da madrugada, as informações sobre uma eventual deposição de Chávez, porém, continuavam sendo desmentidas por seus partidários.
O presidente da Assembléia Nacional, Willian Lara, afirmou à rede de TV CNN que Chávez permanecia no poder e falaria à Nação em breve. "Não sei que decisões ele está tomando com o seu gabinete. Estou no palácio presidencial em solidariedade diante da tentativa de golpe de Estado", disse Lara.
Segundo o general Usón, o poder escapou das mãos de Chávez depois da repressão a tiros contra o protesto de oposição em caracas ter deixado 12 mortos e dezenas de feridos. "Disse a ele [Chávez] que o confronto visto tinha colocado o governo em uma posição muito difícil, que a governabilidade estava perdida e que era preciso a remoção completa do gabinete."
O Alto Comando Militar prometeu conceder em breve uma entrevista coletiva para esclarecer a situação. As declarações de autoridades venezuelanas dão a entender que o país está de fato, no momento, sobre controle dos militares.
A situação ao redor do Palácio de Miraflores, cercado por tanques desde os momentos de tumulto durante a tarde, parece tranquila.
Com agências internacionais
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